A vereadora Estela Almagro ingressou hoje com ação popular no Fórum de Bauru contra nova transferência de alunos do Parque Bauru para unidade no Jd. Santa Luzia. A ação é assinada pelo advogado José Francisco Martins.
A parlamentar pede ao Judiciário liminar contra o ato administrativo anunciado pelo Município, mesmo após protesto de pais de alunos. A ação popular é contra a prefeita Suéllen Rosim e o secretário de Educação, Nilson Ghirardello.
Ao Judiciário, a ação reclama que “de forma unilateral e arbitrária e, sem qualquer discussão prévia com a Comunidade Escolar, a prefeita e Ghirardello
comunicaram ao Promotor da Infância e Juventude (Lucas Pimentel) em reunião realizada em 07/11/2023 que a partir de do mês de fevereiro de 2024, a Emef Dirce Boemer Guedes de Azevedo, passará a funcionar no prédio escolar situado a Rua Assumpção nº 2-11, no Bairro Santa Luzia”.
A comunicação de mais uma mudança de local,
causou a revolta da Comunidade Escolar da Emef Dirce Boemer Guedes de Azevedo. Estes alunos já estão fora de sua região, após a prefeitura comprar imóvel no Jd. Aeroporto, no final de 2021
A medida judicial posiciona que, ao invés de nova mudança de local, a Comunidade e a
Equipe Escolar reivindicam a instalação do elevador que já havia sido solicitado desde que adentraram na escola Guedes de Azevedo. “Porém, o processo de licitação só foi iniciado recentemente. Além disso, o bloco de salas já conta com espaço para
o fosso do elevador, o que minimiza necessidades de adequações estruturais, que são provisórias”, elenca.
A vereadora, presidente da Comissão de Fiscalização, fez reunião pública a respeito. Mas o governo manteve sua decisão por nova transferência, agora para o Santa Luzia.
O novo remanejamento das atividades da Emef Dirce Boemer Guedes de Azevedo, atualmente localizada na Vila Guedes de Azevedo, é para o prédio do antigo Centro Educacional Sesi, na Vila Santa Luzia, que abrigou temporariamente os alunos da Emef Santa Maria.
Apesar da ação ter ingressado há pouco no Judiciário, contatamos a assessoria do governo. Em nota, o governo respondeu:
“A Prefeitura não foi notificada sobre essa ação popular. Assim que a municipalidade tiver ciência do teor do documento poderá emitir um parecer sobre o assunto.”
