Seria um dia comum, de aula, recreação, aprendizado e trabalho no ambiente escolar. Mas a terça-feira de 18 de março foi marcada por medo, pânico, entre crianças e servidores na Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Waldomiro Fantini, no Parque Santa Cândida.
A rotina seguia seu curso quando alunos e funcionários ouviram gritos do lado de fora. Uma voz masculina bradava que a mulher seria morta. Professores correram fechar as salas de aula. Quem estava no pátio, no almoxarifado e banheiros tentou se esconder, em instinto, mas sem saber as razões da ameaça vinda, ao que tudo parecia, da rua.
Parecia porque, até então, os gritos daquele homem rompiam a jornada de aprendizado natural. E, com isso, transformara o espaço escolar em um ambiente de medo. As reações iniciais de autodefesa foram providenciais. Até que tudo pudesse ser checado.
A Polícia Militar foi acionada. Mas, conforme alguns pais, o atendimento demorou. Olha. Para quem ouve uma pessoa ameaçando, supostamente, matar outra (uma mulher), minutos costumam virar “tempo demais”…
Ainda sob o efeito do susto, algum tempo depois, o perigo vindo dos gritos chegou a alguns pais. Telefone celular, comunicação de insegurança. Estava lançada a “faísca” para a eclosão do pânico. Alguns trataram de correr para a frente da escola. Quem passou pela rua também se assustou.
Aquele homem parecia que teria mesmo intenção de matar uma mulher. E gritava como se ela estivesse dentro da escola (onde na verdade, claro, as aulas aconteciam).
O fato é que tudo ficou paralisado. E a Polícia chegou. O homem autor de gritos ameaçadores foi abordado. Não estaria armado. (até a apuração do fato, tarde da noite, o boletim de ocorrência ainda não havia sido registrado).
E a mulher, a vítima em potencial?
Ela adentrou a escola, sem aviso, e tentou se esconder em um dos cômodos. Por sorte, comentou uma professora, o homem em suposto surto não invadiu a unidade a sua procura.
A comunidade escolar, incluindo o pessoal do magistério e apoio, protestou, ainda que em alívio (com razão), que a mãe (sob ameaça) acabou colocando todos sob certo risco, ao escolher a dependência da escola como esconderijo.
O comando da Secretaria Municipal de Educação soube do episódio. Mas quando a noite já havia tomado conta daquele dia cinzento para quem estava na escola municipal do Santa Cândida. A notícia de que, ao fim, tudo acabou em enorme susto veio com o mesmo alívio ao final da apuração pelo CONTRAPONTO.
A Emef Waldomiro Fantini foi reformada e ampliada há pouco tempo, ficando com capacidade de receber até 600 crianças, de cinco a 11 anos.
Tomara que a novidade no próximo dia letivo seja a chegada do material, do uniforme.
Março é dia, mês da mulher. Que a mãe vítima de ameaça ingresse com representação e esteja apenas na estatística das protegidas, salvas ds violência.
Infelizmente Educação e segurança não é prioridade desse governo. E quem está na Secretaria de Educação não está nem um pouco preocupado com quem está dentro das escolas. Triste muito triste! O perigo nas escolas é constante, tanto de dia e principalmente a noite quando os professores estão em reunião pedagógica sem vigilância nas escolas. Só mesmo Deus para proteger a todos.
Não só nas escolas, o perigo em Bauru está se propagando como pavio de pólvora em qualquer lugar seja dia ou noite a ameaça é constante não se pode nem mais aguardar em pontos de ônibus ou caminhar pelo centro sem preocupação e a administração da cidade quanto providência? Deus nos guarde
SEGURANÇA !!!!