Ouça no vídeo os nomes, símbolos da história de Bauru
Bauru amanhece aniversariante em todo 1 de agosto, pulsando no Oeste do Estado de São Paulo.
A cidade com cerca de 400 mil habitantes e orçamento público de R$ 2,5 bilhões anuais tem virtudes estruturais e desafios comuns a centros regionais do mesmo porte. Predominante em serviços, com significativa oferta de ensino superior e modais de transportes, a chamada Sem Limites tem pela frente a necessidade de resolver temas urgentes, como tratamento de esgoto, os déficits habitacional e por oferta de leitos hospitalares e cirurgias, entre outros.
Como em todo aniversário, a reflexão pede aconchego para a história que trouxe esse canto paulista até aqui.
E se a semântica permite usar ‘canto’ pelo sonoro … assim nasceu “Ubauru”, termo com grafia originária controversa tanto quanto a chegada dos trilhos na terra. Se trouxeram desenvolvimento urbano na então “Boca do sertão”, também dizimaram tribos caingangues de seu habitat.
Por isso, a alegoria na música. Mas a sugestão é serena, para que ouça como um passeio sobre nomes, locais, marcas e símbolos dessa terra branca. De onde o menino Edson trazido pelo ferroviário Dondinho e família fez “nascer” Pelé, em suas ruas e campinhos de futebol.
A canção faz ritmo no “mesmo compasso” do trem, que toma o lugar da dança caingangue. Origem que, ao ritmo da marchinha – proposital, daquele tempo – convida para o passeio em festa, tal qual o Carnaval. Com os pés marcando o chão, em alegoria histórica e linguística.
Ao ouvir, imagine o passeio musical pelo Vitória Régia como capa de um de nossos cadernos de exportação e vá trocando, com imagens e memórias, do pioneirismo em comunicação pelo rádio, TV e jornais a nossas paisagens urbanas.
Convide Ozires Silva a sobrevoar a história de planador, leve a Mônica de Maurício de Souza para passear no Zoológico. Mas sente-se, também, no palco teatral de Mauro Rasi, sem deixar de relembrar as noites na casa de Eny Cesarino.
Pois o povo que ainda resiste em “Batistar”, no Calçadão, apesar da imponente Estação abandonada, tem aqui, por outro lado, ofertas de cursos técnicos profissionalizantes em várias frentes. Temos fundos de vale a urbanizar e rodovias que formam uma teia logística singular.
Vamos ao Recinto, ou respirar o ar do Botânico. Se der fome, saboreie nosso sanduiche com pão sem miolo, picles, queijo derretido… e demais ingredientes típicos – como escreve a receita de Zé do Skinão, nos observando agora lá de cima…
Eita Bauru! Continuemos vigilantes. Nossa contribuição cidadã é CONTRAPONTO. Pelamissão de cidadania, prazer em jornalismo de apuração em temas estruturantes, e o dever de oferecer a cada um dos seus, gratuitamente, aqui, “outro ponto de vista”.
Felicidades! Luz!