Câmara adia CPs de 4 vereadores, CEI do hacker e tem outras na próxima semana. Pauta destranca com aprovações de reajuste, piso do magistério e verbas para Cultura e Esportes

Marcos Souza, Júnior Rodrigues e Milton Sardin, além de Chiara Ranieri, sofrem pedido de CP (Fotos Pedro Romualdo)

Foi adiada a votação de formação ou não de Comissão Processante (CP) tanto em relação aos 3 membros da Mesa da Câmara quanto em relação a Chiara Ranieri.

Na prática, o longo tempo utilizado para ler ata da sessão anterior (cuja votação da concessão a oposição quer anular) “consumiu” o tempo total permitido para se votar pedidos como CP e CEI. Até a escolha de 5 membros para o caso hacker será na próxima segunda-feira.

De outro lado, depois de semanas em razão do regime de urgência da concessão de esgoto, foram aprovados projetos atrasados. Piso do magistério, reposição de 4,62% no salário do servidor, vale-alimentação de R$ 1.412,00, liberação da verba de R$ 2,8 milhões da Lei Paulo Gustavo para Cultura e repasses para modalidades esportivas (total de R$ 1,885 milhão).

HACKER e CP

A CEI do hacker, em tese, fica para ser formada na próxima segunda-feira. Já com assinaturas suficientes, disputa será pelos nomes e partidos.

O governo Suéllen não tem interesse na apuração. O cunhado da prefeita, Walmir Vitorelli, e seu irmão, policial Felipe Pimenta, estão sob investigação nas Polícias Civil e Federal no caso, assim como o araponga Patrick Brito.

Das CPs, se a contra Chiara foi adiada por encerramento do tempo de sessão nesta segunda-feira, a solicitada através de membros do Partido Novo teve votação suspensa por estratégia. A oposição, em tese, teria apenas 6 de 8 votos para aprovar a denúnxia contra Markinhos, Sardin e Júnior Rodrigues.

Como? A chamada dos suplentes (Gilson Rodrigues, Pastora Solange e João Bidu) exigiu que José Roberto Segalla (vereador com maior idade) assumisse a presidência. Os 3 da Mesa ficaram impedidos (por liminar judicial).

Assim, a oposição teria o voto de Gilson, mas perderia Segalla (presidente só vota em desempate) e Estela Almagro estava com problemas de saúde (ausente). Diante disso, Eduardo Borgo se declarou impedido – o que forçou adiar a votação. Na próxima semana, se Estela estiver na sessão, o grupo de oposição conta com o suplente Ivo Leite (de Borgo) para ir a 8 votos: com Estela presente e Gilson como suplente.

Nesta hipótese, 8 a 8 (com os suplentes João Bidu e Pastora Solange com o governo), Segalla votaria pelo desempate – com a oposição. Mas… nada definido.

A oposição ainda questionou se João Bidu estaria desimpedido de votar (por ter contratos via entidade Sorri com a Prefeitura). A Mesa avalia que o impedimento seria para votar em convênios da entidade presidida pelo empresário e não em CP.

A CP contra Chiara (assinada pelo Pastor Ricardo Pereira, com cargo no governo) também será votada. A base do governo tem 8 votos e o desempate seria do presidente, no caso Júnior Rodrigues. Ele volta à função após a CP contra ele ser votada. No caso de Chiara, ainda será preciso ver o voto do suplente (Professor Massa).

Por ora hipóteses. Até porque existem recursos acionados no Judiciário sobre a CP.

Há, ainda, pedido de CP contra os 9 vereadores que têm atuado com o governo (Edson, Fabiano, Júlio, Afonso, Markinhos, Sardin, Purini, Júnior e Beto).

Este pedido está sob análise do Jurídico. Quem assina é o eleitor Marcos Paulo Casalecchi Rezende.

 

 

 

 

 

 

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