Conselheira Tutelar tem mandato cassado por boca de urna em igreja e defesa vai ao Judiciário contestar

 

A conselheira tutelar de Bauru Patrícia Ana Dias Monteiro teve seu mandato a reeleição cassado por boca de urna e abuso de poder religioso na eleição, realizada em 12 de novembro.

Por unanimidade, a comissão decidiu pela perda da reeleição em razão de provas testemunhais e em vídeos gravados dentro da igreja Universal, no Centro (como o acima).

Patrícia foi a mais votada, com 566 votos e já é conselheira. A defesa da candidata vai levar o caso ao Judiciário para contestar a decisão. Alega prejuízo à defesa e imparcialidade (leia abaixo).

O promotor Lucas Pimentel confirmou a denúncia de boca de urna ilegal no dia da votação, com denúncias de abuso de poder e ilegal uso de religião para pedir votos para candidato (a). A apuração também envolveu análise de proibição de campanha no dia da votação. Conforme a denúncia, a ocorrência foi no Templo da Universal, no Centro, tanto no culto da manhã quanto a tarde. A igreja e o pastor não se manifestaram até aqui.

Em Bauru a eleição ocorreu atrasada, por dificuldades no processo.

A defesa anunciou recurso administrativo e medida judicial contra a decisão. Os advogados Daniel Gomes Figueiredo e Leonam de Moura Silva Galeli sustentam que 3 testemunhas afirmaram no processo que “a candidata Patrícia jamais pediu ajuda para a igreja ou seus pastores e nunca pediu ou autorizou qualquer fala do pastor”.

Segundo a defesa, a cassação da eleição de Patrícia se tratou de ato unilateral de terceiro (pastor) e o processo administrativo nítida perseguição religiosa, com ação parcial do Conselho, incorrendo em erros e nulidades que serão levadas à apreciação do Poder Judiciário. Alegam cerceamento de defesa e que o vídeo alegado como prova teria sido gravado às 16h45, sem impacto na possibilidades de fiéis presentes votarem.

 

6 comentários em “Conselheira Tutelar tem mandato cassado por boca de urna em igreja e defesa vai ao Judiciário contestar”

  1. A cassação da reeleição da candidata nos prova a idoneidade da comissão frente à uma eleição que já estava passando por sérias dificuldades que acarretaram inclusive no atraso do pleito. O Conselho Tutelar age nos momentos de maior vulnerabilidade emocional daqueles cuja nossa obrigação primordial é fornecer suporte desde seus nascimentos. É preciso tranquilidade, respeito e principalmente neutralidade nesses momentos.

  2. João David Felício

    É o que tenho dito quase toda SEMANA! hoje em Bauru a administração Municipal o legislativo e tudo mais está sendo conduzido pelas mãos da Seita religiosa.

  3. Qual é mesmo o papel da igreja?
    Misturar política com religião não dá certo!chega de Fakes News,chega tanto ódio o papel da igreja cabe a mensagem de paz ,amor e de acolhimento! Chega de cabresto político nas igrejas.

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