A proposta orçamentária apresentada pela Secretaria Municipal de Cultura para 2022 tem redução de 56,2% na verba para difusão cultural. A informação foi confirmada em reunião técnica realizada no Legislativo, na manhã da quarta-feira, com apresentação da secretária Tatiana Sá.
Conforme os dados oficiais, a verba que contempla programas de ações culturais efetivas, de campo, terão disponibilidade de R$ 1,1 milhão para 2022. O Orçamento para a Cultura discutido pela Prefeitura para a pasta é de R$ 14,5 milhões, o que não garante nem a reposição da inflação do período, apesar do aumento de receita em curso.
Neste ano, a Lei Orçamentária Anual (LOA) destinou R$ 1,9 milhão para difusão cultural. Esta é a única ficha (rubrica orçamentária) que garante recursos para investimentos em editais de contratações de projetos e apresentações. Mas o governo Suéllen Rosim cortou o recurso em R$ 1,4 milhão. “Nós tivemos com o contingenciamento da pandemia uma reserva de R$ 600 mil e lançamos edital de R$ 200 mil (neste momento)”, contou a secretária.
Os outros R$ 400 mil ainda não foram contemplados. E é pouco provável que a verba alegada seja utilizada, de fato. Já para o próximo ano, a perda acumulada não deve ser resposta. A não ser que a secretária de Cultura consiga sensibilizar a prefeita da solicitação da classe artística. Atos e movimentos formalizaram reclamações e levaram a solicitações que incluem atualização de valores em editais e retomada, ao menos, do mesmo percentual de anos anteriores.
A vereadora Estela Almagro, autora do requerimento, disse que está “decepcionada com a forma como o atual governo está atuando na ação em Cultura”. Ela também lamentou a “perda de ofício” enviado para convocar os secretários de Finanças, Éverton Basílio, e Jurídico, Gustavo Bugalho, para a reunião (houve falha no recebimento dos ofícios no governo e os secretários não souberam da agenda oficial).
O encontro foi presidido pelo presidente da Comissão de Cultura, Júnior Rodrigues, e contou com as presenças dos membros, como José Roberto Martins Segalla e Júnior Lokadora.
Uma nova reunião técnica foi convocada para discutir a questão, com a presença dos secretários e o pedido de análise das reivindicações do setor pela prefeita. A secretária Tatiana Sá disse que recebe as reivindicações, mas que a decisão sobre a questão é da prefeita. “Nós redistribuímos recursos e garantimos também verbas específicas para manutenção de equipamentos culturais, como o Museu Ferroviário e vamos investir em itens antigos do Teatro pendentes, como o ar condicionado”, abordou Sá.
A secretária não foi taxativa, mas sabe que com R$ 1,1 milhão para o Orçamento destinado a difusão cultural não há condição de realização de eventos como desfiles no Sambódromo, shows na Expo e (até) apoio na contratação para a Parada da Diversidade em 2022 (caso estes calendários ocorram).
Socorro
ótimo, chega de jogar dinheiro publico no ralo com desfiles em sambodromo, show de gosto duvidoso no recinto ou da indecente parada da diversidade, quem quer fazer, arrecade dinheiro e faça.
PARABÉNS AO NOVO GOVERNO