Leandro Dias Joaquim atuou nos governos Nilson Costa, Tuga Angerami e Suéllen Rosim em diferentes pastas e será secretário Municipal de Obras de Agudos
A prefeita reeleita e então jornalista Suéllen Rosim inicia em 01/01/2025 o segundo ciclo de mandato de quatro anos sem as surpresas que levaram a neófita em política e gestão pública ao comando de Bauru em 01 de janeiro de 2024. Para tanto, o diferente nesse “contraponto”, talvez, seja o fato de que a prefeita agora já tem mapeado na sociedade civil e no núcleo de governo personagens que acumulam experiência sobre os potenciais e desafios da cidade. Para abrir o ano, o CONTRAPONTO, traz mais um ator social e contribui com sua visão sobre o que viu, como vê e o que pensa sobre o desenvolvimento de Bauru. Vamos ao episódio 1 da Série Ator Social?
Neste 2025 que se inicia, a prefeita terá sob seu recente aprendizado a trajetória de ter assumido o governo sem grupo político, tendo como experiência o jornalismo diário que em parte praticou sobre o necessário apontamento de ações não resolvidas pelo Poder Público. Diferente da primeira vez, agora ela teve tempo para organizar a escolha de sua equipe principal, observar o cenário (favorável) de apoio político no Legislativo e traçar rumos de acordo com o que escolhe como prioridade (“governar – também – é fazer escolhas e dizer muito não”).
Naquele janeiro de 2021, a prefeita teve em seu quadro o então secretário Municipal de Obras, Leandro Dias Joaquim. Contudo, naquele tempo, o orçamento para infraestrutura era insuficiente para entregar algumas quadras de asfalto. Com quatro anos seguidos de superávit orçamentário, a jovem prefeita viu o caixa bombar. Agora, porém, conversa no Gabinete sobre a necessidade de buscar financiamento (de porte) para conseguir alavancar obras de infraestrutura (que lhe ajudaram – e muito – a obter votos suficientes para o segundo mandato).
ATOR SOCIAL
Na contribuição de hoje, segue nossa conversa (linear, sem cortes) com Leandro Dias Joaquim no último dia de sua estada como secretário de governo bauruense (ele inicia o ano novo com um projeto particular e, logo em seguida, assume a Secretaria de Obras de Agudos – na gestão do ex-chefe de Gabinete de Suéllen Rosim, prefeito eleito Rafael Lima.
Leandro tem em sua trajetória no serviço público: de 1998 a 2000 secretário Municipal de Obras do governo Nilson Costa (também jornalista); de maio de 2005 a julho de 2006, novamente titular da pasta de Obras do governo Tuga (época de “vacas magras na Prefeitura”), onde, entre agosto de 2006 e 2009 também foi secretário Municipal de Planejamento;
De abril de 2021 até 31/12/2024, comandou Obras, Departamento de Água e Esgoto (DAE) e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedecon) do governo Suéllen:
NÉLSON ITABERÁ: Você é um dos agentes políticos que vivencia várias etapas da história estrutural da cidade do lado de dentro do poder, desde 2006. Esses passos lhe permitem uma visão diferencial sobre o Município. Diga, vamos conversar sobre nossa cidade:
LEANDRO DIAS JOAQUIM: Então. Em 1998 a gestão da cidade foi muito tumultuada, com cassações de mandato, processos na Justiça, casos de corrupção. E em 2000 o Nilson Costa também foi cassado, depois retornou. Isso tudo tem um preço caro para a cidade. Que as novas gerações talvez não tenham ideia. E isso me preocupa muito. Eu vim para a Prefeitura em seguida ao Nilson em 2005 no governo Tuga, quando eu estava em Belém do Pará. A Prefeitura também sem dinheiro e vindo de um ciclo turbulento desde 1997 com o Izzo (Filho). Infraestrutura? Não tinha verba para quase nada. Agora, no ciclo Suéllen, foi possível planejar, elaborar uma série de ações com suporte orçamentário. E por ter passado, no governo Tuga, pelo Planejamento, aprendi muito sobre a cidade desde aquele período.
Nós fizemos o Plano Diretor, a revisão completa, com meses de diálogo com a comunidade, nos bairros, entre 2007 e 2008, democraticamente. Mas infelizmente esse Plano (PD) não foi renovado. E já venceu. Isso é urgente. Sempre foi. O Tuga pensou a cidade.
Fui chamado na perspectiva de melhorar a ‘Infra’ em abril de 2021 já em um contexto novo, depois de quase 12 anos de perfeitos tidos como ambientalistas. Naquele primeiro ano, tinha R$ 500 mil para investimento inicial. Então iniciei o desenvolvimento de contato e desenvolvimento de ideias com o governo. Veja, temos quadros de carreira bons em alguns setores. Os grandes pensadores da cidade, financeiramente falando, são nas últimas décadas do financeiro, o Marcos Garcia, Éverson Demarchi e Éverton Basílio. Um governo que pense a cidade precisa ter saber valorizar essas carreiras e mesclar com integrantes da sociedade.
ITABERÁ: O ciclo de receitas foi espetacular, em 2021 R$ 114 milhões de superávit, em 2022 R$ 252 milhões, em 2023 R$ 45 milhões. E 2024 fecha com mais de R$ 150 milhões a mais do que o ano anterior. Como você dialogou isso no governo Suéllen?
LEANDRO: Veja, esses três servidores são o cérebro para você discutir o que dá pra fazer. A grande frustração de um secretário é, diferente da Educação por exemplo que tem verba constitucional carimbada, ver a prioridade do mandato e conseguir desenvolver algo que possa ser efetivado. Esse trabalho eu fui conversando o tempo todo na Finanças, juntos, e também com as demandas novas – porque é sempre assim. Tivemos de nos ajustar a Termos (TACs), compromissos, assumidos nos governos do Rodrigo e do Gazzetta. Tinham e têm coisas emergenciais. O problema do Barreirinho (erosão – drenagem), a avenida Daniel Pacífico, com tantas outras erosões que a gente então começou a ver como resolver, fazer.
A receita ajudou sim, na sequência. E aí começamos a perceber que havia espaço para a questão da Zeladoria da cidade. E a gente teve que fazer um trabalho de mergulhar nos problemas. Avançamos bastante. Honestamente, falam muito de Rio Preto para comparar. Olha, o prefeito Edinho Araújo ficou 16 anos no cargo. E comparativamente eu não vejo Rio Preto tão bem cuidada como falam. Em termos de infraestrutura há muito pra avançar, dá muito pra avançar agora, mas nós recuperamos coisas que não saiam por anos, vários prefeitos.
Sobre receitas extras, é verdade. Tem um ponto interessante pra juntar da experiência quando se tem ciclos de chamado excesso de arrecadação. Ou seja, quando felizmente se tem recursos no caixa, verbas extras como os R$ 100 milhões Viaduto, que desde o Tuga (Angerami) estava sendo pago mês a mês porque a Justiça federal exigiu como depósito de garantia (da ação do erro da conta do viaduto inacabado). Foi foi liberado agora (final de 2022). Ter 100 milhões de reais, você sabe como é duro o orçamento, tudo apertadinho. No fator de investimento é uma baita de uma bolada fora do tempo.
ITABERÁ: E 2024, nem estou contando os R$ 25 milhões a mais da venda da folha de pagamento, porque essa verba vai salvar um pouco da previdência em 2025. Mas tem um ciclo virtuoso de receita. Por isso retomo: da tua experiência, daqui pra frente, como fica para os novos desafios? Cair R$ 113 milhões de graça (fundo perdido), como o da Dilma Roussef em 2013 para tratar esgoto não é fácil repetir. Veja a história. É raro isso.
LEANDRO: Isso de tempos de gestão financeira, muito bem estabelecida. A pergunta é: e se não entrar dinheiro extra? Esse ciclo de investimento tem que continuar! Drenagem, etc. Tem mais lista gigantesca de obras para atacar. Então vamos entrar na infraestrutura de água, por exemplo. Para se ter uma ideia Rio Preto mais uma vez, por exemplo, a tarifa lá não é diferente de Bauru. É muito semelhante a Bauru. Uns R$ 60,00 para 15 metros cúbicos mais ou menos. Bauru tem uma despesa de R$ 40 milhões ano só com energia elétrica do DAE, poços, ETA. Isso sem a ETE do Distrito. Além de garantir investimento, tem de fazer choque de gestão. O DAE tem de garantia eficiência nas despesas e serviços. Não tem outro jeito.
Rio Preto fez os processos de estação do tratamento esgoto. Disparou junto, porque lá também tinha verba pública federal a fundo perdido também. E eles terminaram. Eles fizeram uma cidade hoje com 500.000 habitantes. Mas em 1980, mais ou menos , 1988. Eu sei porque morei em Rio Preto durante 3 anos. E isso mostra o quanto que boas gestões conseguem trazer o desenvolvimento da cidade, estruturalmente falando. Tanto que eles passaram pra outra etapa estruturante. E foram buscar outra bolada de recursos, com financiamento, pra captar água (no Rio Grande: R$ 650 milhões o projeto).
A gente tem de concluir isso, com estudo, quem sabe em 2025 pra saber se é viável buscar água a 56 km (Rio Tietê). Isso é ação estruturante da água. Os 4 poços pulmão (Val de Palmas) são específicos, para suporte ao Batalha (Captação). Isso exige ação política. O esgoto, saindo à concessão, vamos falar do projeto macro, financiamento para infra tem de discutir, tem novas necessidades, a Avenida Água do Sobrado, grandes obras de drenagem, a macro e microdrenagem. Pela história que a gente vive na cidade, desde o Plano Diretor de 2008, vejo a necessidade da criação do Instituto de Planejamento. Mas tem que enxergar hoje e ficar muito claro o que fazer para o crescimento econômico, a questão da geração de emprego. O ticket médio do salário em Bauru é muito baixo. A renda per capita é muito baixa.
Temos um player interessante, mais de 25.000 trabalhadores voltados para a área de call center. Mas nós estamos falando em serviços, com um salário mínimo mais um pouco de renda. E a gente tem que hoje ter desenvolvimento de treinamento e informação pra qualificação de mão de obra. Pra que esse salário salte para pelo menos o dobro. E a gente tem demanda. O Parque Tecnológico de São José dos Campos tem 12.000 pessoas trabalhando. Tem empresa lá fazendo míssil. Recebendo aporte do mundo árabe de 3 bilhões de dólares, gerando emprego. A Nestlé banca algumas empresas lá em termos de pesquisa. Então nós temos que desenvolver essas mentes. Trazer o pessoal de universidades. Temos o melhor Senai do Brasil na cidade, por exemplo. É o mais premiado. Temos capacidade de ver isso para a infraestrutura, mobilidade urbana, contenção de custos, gastos, de nossas empresas públicas, estudo.
Como é que pode a gente criar agora em lei a área da ex-Funcraf como sendo do Distrito 2. E a gente levou 20 anos para ver que tinha mais uma área de 30 mil m2, do lado, sem regulamentar. Área pública. Lei recente, também feita nessa gestão, para acertar áreas para grandes Distritos Industrial. E dá para conciliar com o Parque Tecnológico do jeito que ficou na lei pra poder partir pra frente. Tem de chamar as grandes interessadas e fazer o ajuste. Dialogar.
ITABERÁ: Tem muita área ociosa: antigo IBC, barracões que a Rumo está devolvendo, os trilhos da ferrovia, o uso do Recinto Mello Moraes. E privadas também. Várias. Muitos esqueletos urbanos. A mais recente é o campus parado da Faculdade Anhanguera. ..
LEANDRO: Tem várias frentes para aprofundar. Por exemplo, nós temos a área da do IBC, Instituto Brasileiro do Café. Estamos falando em 156.000 m² ali. Muita área construída abandonada naquilo. O Parque Tecnológico cabe lá. Tem de discutir. Não pode é deixar parado como está. Tem de conversar com a União. Tem processo andando disso. Parque Tecnológico exige área pequena. Para incubadoras, startps, para ciclo industrial.
ITABERÁ: Mas não dá para conciliar com demandas naturais já em curso, do que esperar? Santisa, Mezzani, Tilibra. Elas mostram interesse na ex-área da Funcraf. Tem prédio lá.
LEANDRO: Sim, fazer as duas coisas. Concordo bicho (risos). Por exemplo, a Santisa é medicamento e tem licenças para produzir vários produtos, com escala. Imagina ter pesquisa de medicamento, startup que se pode desenvolver lá. Hoje brasileiros, inclusive fora do Brasil, estão fazendo pesquisas, o combate a doenças, alcance a vários outros medicamentos. Tem que estar junto, no processo. Tem Minidistritos para tirar do papel também. Tem uma área perto do Assentamento Primavera, por exemplo. Importante é você dar condições de formação próximo de onde as pessoas moram. Para a pessoa não ficar se deslocando de um ponto da cidade para outro. Mas os setores da cidade precisam se conversar. Todos.
É real. Veja que da sua experiência de anos acompanhando a cidade, temos nessa etapa agora do desenvolvimento econômico, enfim, coisas que a cidade mesmo não conhece. Ações em movimento, da área de logística de transporte, de necessidade de hotéis porque tem 80% de ocupação com a vinda da Bracell em Lençóis Paulista. A gente tem que aproveitar oportunidades desse tipo. Bauru tem vocação pra ser um polo na área de eventos, precisa ter Centro de Convenções. Isso é fundamental. A gente tem que ver a área do Distrito 5 encaminhada para ser Zona de Exportação. Bauru tem o maior exportador de amendoim. Exportava limão com 5 containers por dia. E não produzimos quase nada de limão. Nós somos produtores de avocado (grupo Jaguacy). E o grupo vai começar a produzir agora azeite com fábrica aqui.
Tem muita gente chegando. Uma empresa de distribuição de bebida tem 60 funcionários, faturando R$ 15 milhões ao mês, com muitas carretas. E veio nos procurar para buscar área para fazer ampliação. O Garbuio atende a Bracell com 800 caminhões por dia. Têm muitos outros exemplos…
As pessoas, a cidade, precisam que se trate o esgoto e tenha água pra beber. E tem de fazer, agora. Os 4 poços pulmão, falei com o Ricardo Hirata (especialista da USP que realiza o estudo Sacre sobre a água em Bauru). Tem de fazer os poços lá no Val de Palmas e uma reservação grande. Isso pra mim tem que andar junto e não deixar pra fazer lá na frente. A concessão de esgoto de R$ 3,6 bilhões em 30 anos tem investimentos iniciais de R$ 1 bilhão só em obras nos primeiros anos.
ITABERÁ: Onde é este Centro de Convenções? (olhando para o mapa na parede da Sedecon)
LEANDRO: Então vamos falar de sonhos. O Parque do Castelo já tem mais de 10 anos e a gente não tem nem Parque e nem Centro de Convenções. Isso dá pra fazer. Chama o setor privado. Tem que resolver a questão da drenagem, fazer retenção de água com lagos. Para as pessoas terem um pouquinho da dimensão: o Parque do Castelo é 10 vezes maior do que o Vitória Régia. Você tem uma possibilidade real de lazer para bairros. Sários equipamentos urbanos. Temos que ver o que vão fazer com os trilhos.
ITABERÁ: O que você faria com os trilhos da cidade?
LEANDRO: Talvez seja se o VLT. Transporte sobre trilhos, combinado com preservar a história, reocupar o Centro. Mas nós não podemos perder tempo. Se a Rumo vai devolver imóveis, então tem de discutir já. Ir atrás. Tem de refazer o Pátio Ferroviário. Não tem drenagem. E nem boca de lobo nas ruas acima, as antigas. Da (av.) Duque de Caxias pra baixo não tem quase nada de captação de água. A Faculdade Anhanguera tem um campus parado. Dono pagava uns R$ 550 mil mensais. Como dizia o Tuga: a cada ano abrimos um armário e cai um esqueleto novo. Tem de discutir. Vai colocar a Prefeitura la? Administração, Jurídico, Finanças, as do dia-a-dia, que precisam estar próximas? Você deu (publicou) que um fundo comprou o esqueleto do Macksoud. Isso é bom para o Centro. Precisa resolver. Mas precisa resolver a Estação (Ferroviária) também. Tem muita frente estrutural para fazer.
Ah. O vetor de crescimento, definitivamente, é a Zona Norte. Onde terreno ainda é mais acessível. E tem água.
ITABERÁ: A concessão do esgoto sai, do jeito que proposta está (notas e preço no julgamento)?
LEANDRO: Eu acho que sai. Pra mim, principalmente, o pior já passou. Ouvir o que eu não queria, não é fácil. Não houve entendimento do projeto. Você (jornalista) disse em um debate que participamos no Otávio Rasi que o assunto é técnico, complexo, de engenharia e custos. Ele é mesmo muito complexo. O projeto de Bauru é diferente de tudo que seja comparável no Brasil no caso das contrapartidas. Foi criada uma situação que vai exigir muita qualificação das empresas que virão. São empresas de grande porte. Pequena não vai ter condição de entregar as obrigações (ETA, drenagem, piscinões, ETE, adutora, operar o sistema). Nós estamos falando de uma concessão que a gente está chamando o setor privado para fazer um investimento de porte, pra fazer aquilo que várias razões da cidade não conseguiram fazer: colocar uma estação de tratamento parada em operação e fazer obras estruturantes adicionais, os pisciniões que a cidade discute há anos e ainda não conseguiu fazer. Tudo isso em uma única concorrência. Muito diferente de uma licitação normal de concessão.
ITABERÁ: O DAE se sustenta sem receita de esgoto?
LEANDRO: A empresa que vier tem de trocar 100 mil hidrômetros agora e 145 mil a cada 5 anos. Isso dá impacto de 32% a 36% de diferença (a mais) na arrecadação do DAE. Isso faz a diferença. Espero que dê certo porque com isso nós vamos colocar Bauru numa situação que a gente almeja há anos. Mas o DAE tem de passar por choque de gestão.
ITABERÁ: E o que você leva dessa passagem pela vida pública? Você é tipo zagueirão cascudo. Já tivemos divididas de sair faísca no campo de jogo, sempre na discussão de tema da cidade (risos)…
LEANDRO: Nossa Senhora! (suspira). O Roberto Purini, deputado, usou uma vez uma fala comigo que não esqueço, na gestão do Nilson Costa, o chamei para ver o Aeroporto Moussa Tobias (que estava construindo). Foi ele que correu atrás: “o difícil é o tiro que sai da própria trincheira”…
E isso vai matando a gente aos poucos. Embora esteja escolado, mas a gente levar tiro da própria trincheira é a traição, a questão da lealdade em jogo. Coisa execrável do ser humano mais que a gente encontra nesse ambiente, entendeu! Então, assim. Sei que eu sobrevivi a tudo isso. Você está aqui discutindo a cidade comigo, depois de várias gestões fazendo seu trabalho. E a gente está ai. As outras pessoas estão ai. As pessoas que estão sujeitas a trabalhar se viram. Olha aqui a Sedecon, eu fui o sétimo secretário em 4 anos. Sétimo. Você imagina o que há de segurança, de planejamento na cabeça de quem vive isso aqui dentro? Tem gente que adoeceu no caminho, de ansiedade. Tem pessoas que ouviram coisas horrorosas aqui. Eu sobrevivi.
Parabéns Nelson pela reportagem.
Vc entrevistou um homem e profissional sério e dedicado junto ao poder publico.
Ele é um dos melhores profissionais com quem tive o prazer de conversar sobre a continuidade do trabalho de capacitação das empresas pelo municipio de Bauru, para poderem estar atualizadas em relação as exportações para os mercados internacionais através de um projeto da Sedecon, beneficiando as interessadas e aumentado o volume de exportações de Bauru.
É uma pena que esta deixando a Secretaria e indo para o Municipio vizinho.
Mas desejo a ele sucesso nessa nova caminhada junto a Agudos, e tenho certeza que conseguira muitas realizações.
Excelente ano a vc Nelson e ao Leandro.
Abs
Arnaldo
O Leandro é comprometido com a cidade e com o trabalho que realiza. Excelente a entrevista. Parabéns! Abraços!
Leandro é uma pessoa incrível! Tratava Bauru com sentimento de dono, de forma estratégica e com amor a cidade! Que faça um bom trabalho em Agudos e, se puder, volte para nos ajudar! (Ps: gostaria de vê-lo denovo na SEPLAN)