Hacker põe Márcio França e Suéllen como testemunhas em ação por ameaça. Derrite vem a Bauru nesta sexta e ainda não concluiu caso sobre envolvimento de policial com araponga

O hacker Patrick Brito, que continua na Sérvia, incluiu o ministro do Empreendedorismo Márcio França e a prefeita de Bauru, Suéllen Rosim, como suas testemunhas de defesa em ação criminal que responde em Araçatuba (SP) acusado de ameaça a agentes públicos.

Sobre o mesmo personagem, o secretário estadual de Segurança Pública de SP, Guilherme Derrite, tem agenda em Bauru nesta sexta-feira. Ele vem conhecer como ficou a nova sede da Central de Polícia, no prédio reformado onde funcionou a Dira (agricultura), na av. Rodrigues Alves. Na última visita que fez à cidade, Derrite prometeu acelerar e concluir inquérito aberto em 2024, na Corregedoria da Capital, em seu gabinete, para apurar envolvimento de policial com o araponga. O inquérito continua em aberto.

O caso gerou a comprovação, pela própria Polícia Civil de Araçatuba, de uso do sistema utilizado na própria sede da DEIC daquela cidade para pesquisa ilegal em relação ao jornalista Nélson Itaberá, no computador do então agente Felipe Pimenta – cujo pai é casado com a mãe de Walmir Braga – cunhado e tesoureiro do partido da prefeita Suéllen Rosim.

A apuração foi levada para a Capital, em 2024, após indagações e requerimento do vereador Eduardo Borgo. No processo, o parlamentar questiona o secretário Derrite que a própria Polícia traz laudo atestando que o uso do sistema Detecta contra o jornalista ocorreu nos dias 13, 14 e 15 de julho de 2021, sendo a ação realizada no PC do policial Pimenta e com uso da senha de outro policial.

Pimenta, no fato, alegou que a ação ilegal teria sido feita por Edson (policial) – este devolveu a acusação a Pimenta. O hacker aponta Pimenta como quem atuou no contato com Walmir Braga, cunhado da prefeira, para espionar o mesmo jornalista – editor deste site – no mesmo ano de 2021.

Na ação de ameaça na 1. Vara Criminal de Araçatuba, o hacker Patrick também põe Walmir Braga e Eduardo Borgo entre suas testemunhas.

Patrick responde por supostos crimes de calúnia, injúria e ameaça contra agentes públicos, com base em mensagens atribuídas a ele via aplicativos de mensagens. A defesa sustenta que o conteúdo apresentado é inconsistente e se baseia em capturas de tela (“prints”), sem laudo pericial.

 

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