Importação de helicópteros tem aumento de até 60% em 2022

A Timbro, trading brasileira que projeta faturar US$ 2,2 bilhões em 2022 considerando todas as frentes de negócios, registrou neste ano aumento relevante na demanda de importação de helicópteros. Para 2023, as entregas em asas rotativas vão seguir em patamar elevado, conforme reportagem de Gabriel Resende, no Aeroflap.
Em 2022, a Timbro entregou cinco vezes mais helicópteros do que em 2021 e teve  faturamento 60% superior com este segmento, conforme a publicação. A receita foi impactada pela ampliação do mix, com clientes demandando a importação de modelos topo de linha.  Para citar exemplo, a empresa intermediou a chegada de um Bell 429 biturbina, mais confortável e, por ter duas turbinas, mais seguro e com alcance maior.
Para o próximo ano, considerando somente o que já está encomendado, já está garantido pela Timbro um salto de 40% em volume na comparação com 2022.
Segundo dados consolidados mensalmente pela Abag (Associação Brasileira de Aviação Geral) – com dados da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e distribuídos às empresas do setor – na frota total brasileira de aviação executiva o número de helicópteros à turbina cresceu 11% em 2022 até o mês setembro, um ritmo superior ao da frota total de aeronaves executivas (aviões e asas rotativas somadas), que foi de 3%.

Já as novas matrículas de helicópteros à turbina, até setembro, tiveram um crescimento de 44%.
O mercado aquecido de helicópteros é consequência da forte demanda ocorrida desde 2020, quando muitos atuais proprietários começaram a usar a aviação executiva adquirindo seu primeiro avião ou helicóptero e, agora, buscam novas aeronaves com mais conforto e segurança.

 

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