Juiz condena Gasparini e 2 funcionárias da Cohab por improbidade por evento na Bélgica em 2012

A viagem para evento inexistente na Bélgica, em 2012, gerou condenação por improbidade administrativa de Gasparini Jr e Renata Navarro, respectivamente ex-presidente e ex-chefe da Cohab Bauru. Outra condenada faleceu e o ressarcimento e multa serão respondidos por familiares.

A decisão é do juiz José Renato da Silva Ribeiro, da 2.ª Vara da Fazenda Pública de Bauru, na ação por improbidade. O ex-presidente da Companhia de Habitação Popular, Edison Bastos Gasparini Júnior, e as ex-funcionárias alegaram que fizeram a viagem internacional para participação em um evento (Fórum de Habitação) que não ocorreu. Navarro enviou um email para seu endereço corporativo para citar o tal evento (inexistente, conforme a decisão).

Na segunda-feira (18/8), os réus foram sentenciados ao ressarcimento pelos dias não trabalhados no passeio, no período de 6 a 12 de maio de 2012, quando os três viajaram a Bruxelas, além do pagamento de multa de 10 vezes o valor da última remuneração recebida, com correção. O roteiro da viagem incluiu Frankfurt na Alemanha e Paris, França, conforme o processo.

Também participante da viagem, Rosangela Terezinha Vallino faleceu em 2014. Além da devolução de valores, Gasparini Júnior e sua então secretária, Miriam Renata de Castro Navarro, também foram proibidos por 4 anos de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais, mesmo que por intermédio de empresas das quais sejam sócios majoritários.

O caso foi levantado a partir de apuração do Gaeco Bauru, na Operação João de Barro, em 2019. Dela derivam ações penais e cíveis, em andamento.

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