O vereador Coronel Meira questiona, em sua rede social, a legalidade e o critério técnico adotado pela Cohab-Bauru para aprovar a indicação do advogado Gustavo Bugalho para a Diretoria Técnica Habitacional. Ele adiantou que vai denunciar o caso à Promotoria Estadual.
Meira foi à reunião do Conselho, presidida pelo jornalista Zarcillo Barbosa, onde o Município tem maioria de votos (2/3 das ações). Conforme o parlamentar, Bugalho não tem formação técnica para a diretoria em que foi nomeada. Além disso, a função foi absorvida pela companhia porque ela não constrói casas desde os anos 90. Não faz sentido o gasto de R$ 15 mil mensais com o cargo.
“Mesmo sem resolver sua dívida bilionária da companhia, Suéllen Rosim acomodou seu ex-secretário de Negócios Jurídicos na chamada Diretoria Técnico-Habitacional. Este posto havia sido incorporado às funções da Presidência na gestão do Coronel Canova, exonerado pela prefeita justamente por cumprir a missão de enxugar a companhia falida e não ceder a pressões políticas após o fim de uma era marcada pela roubalheira orquestrada pelo ex-presidente condenado”, expõe Meira. Na verdade, nem a gestão Gasparini Jr preencheu esta diretoria. Para o que se pretende é puro cabide da prefeita no ano eleitoral.
O vereador questiona a nomeação e o requisito técnico do nomeado. “Gustavo Bugalho, o indicado para o cargo até então adormecido, tem atuação e formação nas áreas do Direito e do Marketing e sequer cumpre requisitos exigidos pelo estatuto da Cohab para o cargo, como conhecimentos satisfatórios na área habitacional e no Sistema FGTS. Pior: tal cargo não tinha razão pra ser ocupado, pois tem entre suas principais funções acompanhar obras de edificação das casas populares e conduzir projetos de pesquisa e levantamento para núcleos habitacionais – tarefa que a companhia não cumpre há mais de duas décadas”, indaga.
Para Meira é “ainda mais estranho notar o esforço descomunal da prefeita para garantir a nomeação de Bugalho, que precisou ser aprovada pelo Conselho de Administração da companhia. Suéllen foi até a Cohab, assim que soube que eu estava acompanhando a reunião e, como de costume, demonstrou seu despreparo quando ouviu as argumentações de que sua indicação não era pertinente: acusou a Câmara Municipal de não colaborar”, revelou.
O vereador critica a postura dos membros do Conselho. Cada membro recebe R$ 1.700,00 da Cohab. Apenas Toninho Pina votou contra. “Inexplicavelmente, o Conselho aprovou a indicação da prefeita, mesmo com o não cumprimento por Bugalho dos requisitos do Artigo 17 do estatuto da Cohab. Entre os votos favoráveis, o do senhor Leonardo Marcari, assessor de Gabinete da prefeita, envolvido pelo cunhado dela no “rolo do Hacker”, finaliza.
Encaminhamos o conteúdo dos questionamentos de Coronel Meira à prefeita, Leonardo Marcari e Zarcillo Barbosa. Havendo retorno, publicamos.
ILEGAL E IMORAL !
Essa mulher está descontrolada, é irregularidade sobre irregularidade. Causa-me a impressão de que está sendo pressionada pelo partido político em troca de apoio na busca de um novo mandato. E que Deus nos acuda!
Passa ano e sai ano é a farra com o dinheiro público continua o mesmo…sem sentido a indicação deste senhor pela nossa prefeita municipal…
Mais da midiática prefeita que sem medo de errar aposta na inércia dos e despreparo dos seus eleitores
A cada dia um motivo a mais para a não aprovação da atual prefeita.
Se há algo de bom sendo feito, é ainda pela competência dos funcionários públicos e pelo caixa abundante nesse período.
E o Conselho, aprova uma indicação desqualificada?