O Ministério Público (MP) se posiciona pela anulação da nomeação como diretor habitacional da Cohab-Bauru de Gustavo Bugalho, ex-secretário Jurídico da prefeita.
A posição favorável a liminar (revogação da nomeação) está submetida a Vara da Fazenda Pública de Bauru. Como adiantou o CONTRAPONTO, os vereadores Coronel Meira e Eduardo Borgo reagiram contra a nomeação do advogado em diretoria não ocupada há anos, seja porque a Cohab não constroi há décadas, seja porque está falida.
O promotor ressalta que a empresa tem contas rejeitadas por anos seguidos e déficits. O cargo (até então vago), tem salário de pouco mais de R$ 15 mil mensais, cita Komono.
O MP descreve na ação, através de Enilson Komono, que a medida discute afronta a moralidade e, no mérito, de que Bugalho não é engenheiro e nem faria sentido ser diretor habitacional. Na mesma direção, pontua o MP, a Assenag de Bauru posiciona que o cargo exige formação específica, inclusive no estatuto da companhia.
Como também adiantou o CONTRAPONTO, o governo pode estar se preparando para acomodar Bugalho em outro cargo. Hoje, revelamos que Elitiano Minoratti deixa a diretoria financeira-administrativa da Cohab. Bugalho pode ser acomodado na vaga.
Antes de vir para Bauru, o advogado atuou como ator em comerciais e em campanhas eleitorais há anos, como em trabalhos para o grupo partidário da prefeita.
Extingua essa Cohab que já deu muito prejuízo e não tentar colocar amiguinho no cargo que nem deve existir.Qual a finalidade da Cohab faz alguns anos a não ser continuar com pessoal que não tem o que fazer? Está falida!