
A Prefeitura de Bauru perde cerca de R$ 10 milhões no Orçamento 2026 com novo adiamento do PL que trata da revisão dos valores de lotes e edificações na sessão extra realizada nesta segunda-feira (29/12) na Câmara de Bauru.
Isso não inviabiliza o Orçamento Anual (LOA). A Secretaria de Fazenda sempre inclui previsão de reserva (chamada de contingência) para compor as contas. E, de outro lado, o Município segue obtendo crescimento nas receitas – desde 2021, ano a ano no governo Suéllen.
A revisão do IPTU será votada em 2026 e, com isso, valerá para 2027. O Município vai reajustar o valor do imposto pelo IPCA anual – com base na tabela em vigor. Ao invés de lançar R$ 240 milhões de cobrança do IPTU, o governo vai aplicar a inflação medida pelo IPCA sobre o cobrado neste ano, explica a Fazenda local.
O projeto foi retirado da pauta em razão de substitutivo apresentado pelos vereadores Eduardo Borgo e Márcio Teixeira. Com isso, o PL só será lido em fevereiro. A oposição ainda cobra ausência de audiência pública para apresentar as alterações.
O governo Suéllen também iniciará 2026 sem lei definindo cargos e estruturas (organograma). O relator (André Maldonado) está em viagem. Com isso, o PL saiu da pauta.