COLUNA CANDEEIRO 25092020 NELSON ITABERÁ

N. 512 Juiz exige garantia para Purini parcelar execução de sentença de quase R$ 1 milhão. Chuva causa estragos e DAE volta ao rodízio de 48h no abastecimento

GARANTIA

O juiz André Luís Bicalho Buchignani determinou que o presidente do DAE, Renato Purini, forneça garantia real para analisar a proposta de parcelamento da execução judicial de quase R$ 1 milhão para quitar multa (ressarcimento) aplicada à sentença definitiva que, em 2018, finalizou a ação de improbidade por contratação irregular de assessora pelo então ex-vereador.

Na execução da sentença, o promotor público Fernando Masseli Helene concordou com a proposta de parcelamento. Mas o magistrado apontou que os pagamentos mensais seriam irrisórios (R$ 1,5 mil), com aportes (balões) anuais de valores mais significativos somente daqui um ano.

Com a exigência de garantia, Purini terá de apresentar, por exemplo, algum imóvel em valor compatível com a execução. Se ele conseguir homologar a execução, pode se livrar do cumprimento da liminar expedida pelo Judiciário em ação do Sindicato dos Servidores (Sinserm) que aponta impossibilidade de permanência no cargo em razão desta pendência judicial (pagamento da execução).

CHUVA FORTE

Depois de mais de cinco meses sem saber o que é uma tromba d´água, Bauru voltou a ter uma pancada significativa nesta quarta-feira. A Lagoa do Batalha, com isso, recebeu bom volume de água. O suficiente, na visão do DAE, para eliminar a parada das bombas por oito horas diárias, entre um grupo e outro do racionamento.

O racionamento persiste. No intervalo de 48 horas. Uma situação ainda muito difícil para cerca de 120 mil bauruenses.

A chuva fez o bauruense voltar a conviver com inundações em vários pontos urbanos (os mais conhecidos), árvores caíram, um pedaço do muro do Residencial Shangrilá cedeu (imagem).

A evidente falta de limpeza preventiva em bueiros, e periódica, se fez presente. Não há serviço consistente, rotineiro, também nesta área no Município.

AS  VIAGENS

O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo julgou improcedente recurso do Ministério Público (MP) e manteve Sandro Bussola, o ex-presidente da Cohab, Gasparini Júnior, e o também ex-vereador Fábio Manfrinato livres da ação civil pública com apontamento de irregularidade na realização de passagens, no âmbito das denúncias de desvios na Cohab-Bauru, a partir de dezembro de 2019.

Prevaleceu no TJ o apontamento de que não há provas para demonstrar que o pagamento das passagens aos denunciados saiu de dinheiro desviado do caixa da companhia. Bussola já havia demonstrado que não foi beneficiado no caso das viagens.

De outro lado, o promotor Djalma Marinho ingressou com recurso no mesmo TJ contra a decisão na área penal do mesmo caso em relação apenas a Fábio Manfrinato.

DENGUE

A prefeita cometeu, no mínimo, um deslize em seu vídeo nas redes sociais onde defende a demolição (já realizada) do chafariz da Praça Rui Barbosa. Ela aponta que o local é utilizado de forma irregular por pessoas em situação de rua e, ainda, diz que é criadouro de dengue.

Oras, o governo municipal tem de garantir que os locais com água limpa (parada) tenham tratamento adequado para não servir de morada e procriação de larvas do mosquito da dengue. Ou não?

DOIS CARROS

A proibição de conversão na av. Nossa Senhora de Fátima e a instalação de duas pistas, em cada sentido, segue o princípio de gestão no trânsito, na mobilidade urbana, a partir do interesse coletivo em relação ao individual.

A eliminação de estacionamento em um dos lados (par) segue este princípio. Cidades bem adensadas, com trânsito estrangulado, não podem ter engenharia de trânsito como se fossem localidades pequenas…

Pena que as canaletas vão ficar. Os benefícios à instalação de duas vias de cada lado para o fluxo e a interligação de vias importantes do trânsito urbano serão evidentes…

OUVIDORIA

Integrantes da Ouvidoria das Polícias do Estado de São Paulo ouviram mães e outros parentes dos dois jovens mortos em ação do BAEP, na última quinta-feira, no Jd. Vitória. O confronto no Velório de uma das vítimas, com presença de policiais, e a contestação das mães de confronto armado dos filhos com policiais está sob apuração na Corregedoria.

O ouvidor Cláudio Ap. da Silva criticou a atuação de policiais em relação a prerrogativas e formas de abordagem em relação ao combate preventivo de crimes.

Mesmo com muita chuva, manifestantes realizaram ato, no final da tarde, em frente à Câmara Municipal de Bauru com protesto contra as mortes de jovens na periferia de Bauru em ações policiais.

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