N. 61 TARIFA DO LIXO E CONTAS DO MUNICÍPIO PRA FECHAR ANO
TRAGÉDIA DO CINE
O Judiciário está com dificuldade em intimar os acusados na ação criminal relacionada à morte de Maria Aparecida Losnak. Ela foi vítima da queda de escombros (demolição) no prédio do antigo Cine Vila Rica, na rua Gustavo Maciel, Centro.
A ação foi recebida em abril deste 2020. Respondem por denúncia de homicídio qualificado culposo os engenheiros Welker Silva Moreira e Jayme Moreira Júnior e o arquiteto Dionízio Eduardo Ferraz.
Conforme apuração, a vítima caminhava pela calçada, quando se deu o desmoronamento do muro que causou sua morte.
R$ 12 MILHÕES PAGOS
A Secretaria de Finanças definiu pelo pagamento de cerca de R$ 12 milhões que o atual governo estava autorizado adiar (por lei federal) junto à Funprev.
A decisão é sensata. Vai evitar que o Município pague R$ 8 milhões de juros.
Conforme matéria completa sobre o total do “estrago” Covid nas contas municipais, mesmo com cortes e ajuda da União de R$ 47 milhões (só pra reduzir perda de receita), Bauru precisou de R$ 24 milhões pra gastar com Saúde e Assistência na Covid. E, mesmo assim, ainda faltou R$ 34 milhões no caixa.
Ou seja, a pandemia já custou R$ 105 milhões pra Bauru e R$ 900 bilhões para o País.
E não temos plano governamental pra vacinação em massa e a doença volta a se espalhar nos grandes centros. E vai chegar ao Interior…
Veja no quadro a seguir o comportamento das receitas x previsto no orçamento, com e SEM verbas para gasto apenas com Covid:
ARQUITETAS NO CAU
Após o Instituto de Arquitetos do Brasil ter eleito Maria Elisa Baptista, a primeira mulher, a participação delas também foi destaque nas eleições do CAU 2020 em São Paulo, onde venceu a chapa “CAU +PLURAL”.
Formado por 156 mulheres, o grupo foi eleito com 39,71% dos votos válidos do colégio eleitoral paulista, conquistando 49 das 77 vagas para conselheiros estaduais, além de terem elegido uma conselheira federal para o CAU/BR.
A Regional de Bauru elegeu duas arquitetas de Bauru, Kelly Magalhães e Andreia Ortolani, e ainda Ângela Golin de Avaré.
TARIFA DO LIXO
Como já publicado em matéria do CONTRAPONTO, a concessão para destino e tratamento final do lixo em Bauru, para cujo edital Gazzeta abriu consulta pública até 30 de dezembro, mantém dúvidas e ausência de explicações pela administração.
Veja matéria da audiência pública, produzida por Vinicius Lousada: https://www.bauru.sp.leg.br/imprensa/noticias/concessao-do-lixo-criterios-para-tarifa-e-desoneracao-dos-cofres-publicos-sao-questionados/
Se a concessão sair, a prefeitura, após 3 anos, deixa de pagar pelo custo de envio do lixo para aterro de Piratininga, mas essa “economia” não vai aliviar o bolso dos contribuintes.