Prefeitura tem a melhor arrecadação dos últimos anos no primeiro semestre e Suéllen Rosim soma R$ 83 milhões de superávit no caixa

 

A Prefeitura de Bauru teve o melhor desempenho na arrecadação no primeiro semestre deste ano dos últimos anos e Suéllen Rosim (Patriota) fecha os primeiros seis meses de 2021 com o maior superávit no caixa no início de governo das últimas gestões, com R$ 83 milhões de receita acima de janeiro a junho de 2019 e 2020. Fizemos  o comparativo com dados oficiais encaminhados pela Secretaria Municipal de Finanças.

É isso mesmo! O aumento na arrecadação é tão expressivo que o “saldo” de R$ 83 milhões a mais até aqui ultrapassa a entrada de recursos no caixa da Prefeitura de todo o mês de junho deste ano. A “bolada” representa surpreendentes 16,6% de crescimento no comparativo entre janeiro a junho deste ano e o mesmo período de 2020.

Nos primeiros 6 meses de 2020, tendo a pandemia instalada por decreto em 20 de março do ano passado, a Prefeitura somou R$ 496,5 milhões de arrecadação, contra R$ 579,4 milhões neste 2021. Aqui, apontamos, é preciso lembrar que 2020 veio acompanhado de socorro federal extra, sem contar as remessas de verbas específicas para a pandemia.

De junho a setembro, a Prefeitura de Bauru recebeu parcelas mensais de socorro na arrecadação da União de R$ 10,5 milhões mensais. E, mesmo assim, o caixa “bombou” no primeiro semestre municipal, como vem revelando o CONTRAPONTO desde janeiro.

E mesmo assim, em junho, a situação financeira foi extremamente positiva para este início do governo Suéllen. Ou seja, mesmo sem contar com socorro – e passando por crise muito mais acentuada em número de contaminação e mortes por Covid em 2021 -, a arrecadação igualou a junho de 2020. Além dos R$ 10,5 milhões mensais de ajuda financeira, no ano passado, o governo federal ainda enviou mais R$ 1,224 milhão de adicional de receita.

O superávit é significativo mesmo que se leve em conta os primeiros 6 meses de 2019 (para o qual o atual Orçamento de 2021 está referenciado tendo em vista as incertezas no comportamento da economia local quando da elaboração da lei, em pleno pico da pandemia, em 2020).

COPO CHEIO

Se o olhar for pelo lado das dificuldades da administração pública no enfrentamento de heranças costumeiras do governo anterior, Suéllen não tem do que reclamar. Na verdade, tem mais a aplicar do que os governos anteriores.

Só pra lembrar, de forma rápida, Tuga Angerami pegou terra arrasada de Nilson Costa em janeiro de 2005, mas deixou R$ 23 milhões livres no caixa de saldo para Rodrigo, que assumiu 2009) – isso mesmo sem contar as verbas carimbadas em educação e fundos que ficam naturalmente em suas respectivas contas correntes.

Gazzetta transferiu algo acima de R$ 3,5 milhões de “saldo livre” para Suéllen. Mas se for por na caderneta as continhas que ele também deixou sem pagar…. o valor evapora…

Ah e Suéllen está tendo algumas vantagens adicionais. Além do caixa “bombando” no primeiro semestre, obteve recomposição da dívida com a União (federalizada) e conseguiu deduzir mais de R$ 2,2 milhões a pagar até junho. E a parcela, mensal, em si, caiu de R$ 1,9 milhão para R$ 730 mil no ajuste de juros dessa conta (que vai at´´e 2030).

E a prefeita, assim como Gazzetta em 2020, não começou a pagar nada do acordo multimilionário que ainda está em negociação sem fim pela Cohab e, ainda, não teve de desembolsar nada do Orçamento para repor a inflação para os pagamentos ao funcionalismo. Esta conta anual só volta em 2022…

Ah.. Mais um dado: se comparar junho por junho (incluindo 2019), o superávit é ainda maior. Antes da pandemia, o junho de 2019 gerou R$ 62 milhões de receitas na Prefeitura.

OS EFEITOS

Os governos de cidades médias estão tendo aumento real na arrecadação por conta do reflexo (para o caixa público) dos aumentos dos preços de produtos em diferentes frentes, há meses, e da evolução da “formalização forçada” de compras e serviços com o sistema online (ecommerce e etc.)… na pandemia.

Mas, é claro, o custo de insumos e contas do funcionamento da máquina, de combustíveis a energia elétrica, de sacos de lixo a papel higiênico, também está maior. Ou seja, o governo vai gastar mais para pagar pelos mesmos produtos e serviços que são obrigatórios no Orçamento.

Comedido, o secretário Municipal de Finanças, Éverton Basílio, “economiza” na definição: “Tomara que continue assim, com superávit”…

Mas que o caixa está bombando, está!Vamos todo mês apresentar os detalhes pra você!

 

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