Assessor e braço direito de Suéllen Rosim, Daniel Freitas diz em seu depoimento à CEI Palavra Cantada que lê todos os processos antes da prefeita decidir. Ele negou rispidez ou ingerência nas secretarias, em especial na Educação, onde a ex-titular Maria do Carmo Kobayashi afirmou que ele interferiu.
Chamado por integrantes do próprio governo de primeiro-ministro, exatamente por atuar em várias pastas, com desenvoltura, Daniel disse que costuma “ser direto e isso pode ser recebido como grosso, mas não é falta de respeito”.
Freitas disse à CEI,bem tom sereno, que cobra sim… O assessor da prefeita posicionou que a ex-secretária foi indagada por ele de que o processo de compra (rejeitado) do Baú Literário tinha falta de informações do conteúdo pedagógico. “Não pode o acessório ser maior do que o conteúdo principal e a prefeita pediu mais informações”, diz.
Nos depoimentos anteriores à CEI, nesta quarta-feira, os diretores da Educação Fábio Schwarz e Davison Gimenez buscaram blindar a prefeita e também Daniel Freitas. Rejeitaram, sobretudo, a alegação de Kobayashi de que o braço direito de Suéllen fez ingerência na pasta.
Sobre ter tido, no passado, editora de livros em seu none, Daniel mencionou que durante a faculdade em Jaú tentou montar empresa para ajudar na compra de materiais. Ele estudou Direito lá. Disse que não deu certo a empreitada.
Daniel Freitas insistiu que nem opina se “este ou aquele conteúdo deve ou não ser adquirido”, ao contrário do que o acusa a ex-secretária. Outros integrantes do governo também afirmam que ele atua e interfere, até com dureza, fazendo juz ao apelido de “primeiro-ministro” nos corredores do Poder Municipal.
Daniel procurou falar em tom calmo à CEI e alegou que seu apelido seria “Severino” no governo. Uma alegoria. Às vezes, o Poder de fato parece roteiro de anedota.
O curioso é que ele ainda disse que nem sequer sabe quem o indicou para ser braço direito da prefeita…
Daniel Freitas aparece e desaparece como Queiroz, no princípio é quem manda, depois é só quem ajuda e no fim é quem é mandado… Tão inocente!
Acredita, quem quer….