Depois de mergulhar no estudo do conceito que relaciona sílabas a notas musicais, a chamada prosódia, no livro Literatura Cantada, o jornalista e compositor Nélson Itaberá lança a ‘Série Texto Musicado’ em uma associação das reportagens do CONTRAPONTO com o lançamento do álbum independente com o mesmo nome. Aqui, no site, as reportagens temáticas vêm acompanhadas de dados, avaliações e, ainda, embaladas a uma canção com reflexão sobre. No palco, também nesta temporada, o jornalista encara o compositor e músico autodidata para levar a palcos de Teatro do Interior Paulista o show, com banda e equipe com 15 integrantes.
Assim como no trabalho de jornalismo, o nome do disco, do espetáculo musical e do site, inevitavelmente, se fundem: CONTRAPONTO.
O trabalho segue a missão do jornalismo público, de cidadania, gratuito, a partir da reflexão em torno dos desafios da vida contemporânea nas comunidades. Nesta etapa, o autor lança o álbum musical CONTRAPONTO, aprovado pelo selo PROAC do Estado de São Paulo com apresentação de espetáculo musical teatralizado em palcos do Interior.
SHOWS
As agendas do primeiro semestre contemplam cidades como Botucatu, Marília e o Teatro Municipal de Garça.
Todos os shows são gratuitos, promovem a cultura criativa com a interação com 15 profissionais de Bauru na produção, graças ao apoio de isenção fiscal abraçado pela indústria Plasutil.
A estreia da turnê interiorana aguarda a definição da agenda em Garça. Em Marília a agenda já está combinada para o dia 29 de abril, sábado, às 20 horas, no Teatro. Em Botucatu, o show Contraponto vai integrar a programação do Festival de Inverno deste ano, no dia 21 de julho, uma sexta-feira.
O show Contraponto traz músicas sobre o período da pandemia, onde aflições, inseguranças, perdas e guerra de versões de informação, despolitizadas ou não, alcançaram as redes sociais e as famílias.
CONCEITUAL
Na música, ou no jornalismo, os conteúdos vão, ao mesmo tempo, oferecer aos diferentes públicos discussões sobre temáticas sociais, do comportamento humano e da identidade cultural. No palco, a banda de 9 integrantes promove a troca de experiências com o autor há 10 anos, em diferentes gêneros, desde os primeiros “experimentos” do uso da prosódia como ferramenta à composição de melodias.
De outro lado, a origem da pesquisa, pelo autor, está ancorada no conceito da exploração da relação entre sílabas e notas musicais para a criação de canções em diferentes formatos, literários ou não.
Veja, no vídeo de 2 minutos, o desafio desta etapa do trabalho: (5) Teaser A prosódia de Nélson Itaberá – YouTube
TEXTO MUSICADO
Depois da etapa conceitual, o trabalho chega à fase da transformação de apurações de histórias e personagens em canções, e, ao mesmo tempo, do uso das melodias como suporte para reportagens.
Simultaneamente aos espetáculos musicais teatralizados pelo Interior, Nélson Itaberá produz a Série que reúne personagens e temáticas de reportagens que geraram melodias. A produção musical está no álbum independente Contraponto.
O trabalho está disponível nas principais plataformas digitais: https://open.spotify.com/album/4UyrLyrDFCr94zvrxlBM4s?si=tEFG8R63R5qExAD2Oye67w
A Série já disponibilizou dois temas-canções. O primeiro conteúdo discute as experiências sensoriais que os pais ofertam (ou não) à formação de seus filhos? A importância da musicalização, dos sons, no desenvolvimento humano a partir da infância.
Não leu o material? Não ouviu o som? Entre neste link: Quais as experiências sensoriais de seu filho? Por que brincar na infância é coisa séria! – CONTRAPONTO
O segundo episódio-reportagem-musical apresenta dados sobre a insegurança alimentar no Brasil e em Bauru, os indicadores de emprego, renda e o alcance das políticas de assistência social na cidade e as limitações diante do avanço da vulnerabilidade. Se não viu este conteúdo, acesse este link: Fome, a campanha e o “Canto da rua” – CONTRAPONTO
O segundo tema da Série Texto Musicado chega ao público junto com o lançamento da Campanha da Fraternidade 2023, com abordagem pela igreja católica através da CNBB.
Não obstante, o retorno do País ao mapa mundial da Fome, discutido em fóruns como a Organização das Nações Unidas (ONU) ratifica a urgência e apelo para a empatia social em relação aos milhões que vivem sem ao menos 1 refeição diária completa.