
A prefeita Suéllen Rosim enviou à Câmara PL para venda de 6 àreas para fazer caixa. A prefeita argumenta que são àreas ociosas. O governo tem aumentado todo mês as despesas acima das receitas e tem dificuldade em fechar as contas. A medida foi mencionada pela prefeita ainda no início deste ano, assim como pedido de financiamento para obras. O governo tem dificuldade em ampliar investimentos e aumentou despesas, sobretudo com mais cargos e pastas neste segundo mandato.
Caso seja aprovada pelos vereadores, a proposta é vender, por leilão, seis áreas que não estão sendo utilizadas. O governo também não informou, mas é possível que as àreas escolhidas tenham interesse privado já manifestado pelo mercado. A prefeita tentou vender àreas no primeiro mandato. Mas desistiu de algumas após reação de vereadores.
De outro lado, leilões realizados fracassaram. O mercado tende a dar ofertas de valor reduzido ao poder público, como estratégia de comprar barato.
O valor estimado total das áreas é de cerca de R$ 14 milhões.Não foi informado valor por àrea.
LISTA DAS ÀREAS
Os imóveis sem edificação que estão na proposta de alienação são os seguintes.
– Terreno de 8.416,76 metros quadrados na alameda Netuno, no Parque Santa Edwirges
– Terreno de 7.484,58 metros quadrados nas ruas Joaquim Palmeira e Manoel Mendes Caetano e Henrique Sorri Zamboni, no Jardim Pagani
– Terreno de 10.000 metros quadrados no quarteirão 10 da avenida Lúcio Luciano, no Núcleo Bauru 22
– Terreno de 192 metros quadrados nas ruas das Castanheiras e dos Abacateiros, no Núcleo Geisel
– Terreno de 434,24 metros quadrados, no quarteirão 7 da rua Zéphilo Grizoni, no Jardim Petrópolis
– Terreno de 384 metros quadrados, no quarteirão 7 da rua Zéphilo Grizoni, no Jardim Petrópolis
Dilapidação do patrimônio público. Entrega de serviços públicos. É o espírito empreendedor.
Muita contradição mesmo! A SEMMA quer desapropriar um terreno onde funciona uma cooperativa de recicláveis. Ter um local próprio, é um projeto importante para a comunidade. Portanto, quer usar recursos do Fundo Municipal do Meio Ambiente para isso. O terreno pertence a um devedor de IPTU, então por que não cobrar judicialmente o dono e usar um desses terrenos disponíveis? Faz mais sentido!