A prefeita Suéllen Rosim confirmou que prepara, neste mês de janeiro, estudo para solicitar aprovação de financiamento para obras no Município. A ação precisa de aprovação no Legislativo.
A informação foi revelada pelo CONTRAPONTO na reportagem de final de ano com avaliação de prioridades municipais em temas estruturantes (àgua, esgoto e iluminação) e continuar o programa de obras em asfalto e drenagem. (Veja link no final).
Suéllen confirmou em entrevista coletiva que já atua na preparação da proposta de financiamento – que exige aprovação pela Câmara. “O financiamento está no radar. Porque precisamos concluir (obras) de asfalto em ruas que ficaram sem (para fechar bairros). No Ipiranga por exemplo precisa fazer também drenagem. Vamos trabalhar este mês para definir quais obras e valores e apresentar a proposta (à Câmara).
O governo municipal vai argumentar que o Município tem pouca dívida contratada. Paga o PAC Asfalto de Rodrigo Agostinho e a dívida federalizada (até 2030).
A prefeita vai defender que é necessário completar ruas ou quadras que ficaram de fora das ações feitas em seu governo (o total chega perto de 1.000 quadras entre recape e asfalto novo entre 2021-2024). A diferença substancial é que Suéllen aplicou em obras e máquinas o superávit fantástico na arrecadação em 4 anos. Comprou até usina de asfalto.
As receitas acima dos volumes dos anos anteriores, na sequência, deram R$ 114 milhões em 2021, R$ 252 milhões em 2022, R$ 45 milhões em 2023 e mais de R$ 150 milhões em 2024.
A gestão Suéllen teve crise de àgua e racionamento, mas espetaculares R$ 561 milhões de ‘receitas extras’ em 4 anos de mandato.
O ‘excesso’ de arrecadação deu vantagem competitiva ampla à prefeita na eleição 2024, onde concentrou bom volume de obras de asfalto três meses antes da votação.
Agora, a preocupação é não esperar. A prefeita já foi alertada por técnicos do governo de que o ciclo não deve se repetir no novo mandato.
Leia avaliação das ações de governo e financiamento aqui:
Bauru 2025: o novo governo e o desafio de projetos estruturantes
Se os PROJETOS EXECUTIVOS tiverem qualidade, dinheiro 💸💸💰💰 TEM !
E a desvalorização do servidor público continua. Em 4 anos de superavits extraordinários não foi concedido nenhum reajuste acima da inflação. Continuamos com os piores pisos salariais do servidor em comparação com cidades do mesmo porte e até menores (Marília) que Bauru. Nem reajuste do vale alimentação tivemos em 2024.