Sumiço de Cláudia – veja detalhes da investigação policial determinantes à prisão temporária do presidente da Apae

Corpo de Cláudia Lobo está sendo procurado desde semana passada; Roberto Franceschetti Filho esteve no mesmo carro que ela no dia do sumiço

A equipe de investigação do delegado Cledson Nascimento trabalha há vários dias seguidos na apuração do sumiço da secretária da Apae Bauru Cláudia Lobo.

Detalhes e contradições fornecem elementos fundamentais em casos do gênero. Veja a seguir a apuração de dados importantes, essenciais inclusive para o Judiciário atender ao pedido de prisão temporária do presidente da Apae, Roberto Franceschetti Filho, suspeito até aqui de envolvimento. A Polícia considera a morte de Cláudia. Veja o que apuramos:

– manchas de sangue colhidas no banco traseiro da Spin vão, em exame laboratorial, informar se são de Cláudia Lobo. A filha dela já coletou material para laudo.

– Roberto teria omitido que esteve com Cláudia na tarde do sumiço da secretária. Mas a Polícia obteve imagens do carro (Spin) na Rua Maestro Oscar Mendes, Jd. Pagani.

– Polícia ainda procura corpo de Cláudia Lobo da Apae. Presidente da entidade, Roberto Franceschetti Filho foi para penitenciária sob condição de suspeito – em prisão temporária.
– a Polícia recolheu amostras de sangue no banco de traz do veículo Spin e cápsula de uma pistola 380.

– exame de balística aponta que estojo é da arma de Franceschetti:

“A Policia Civil, por intermédio da 3.ª Delegacia de Investigações de Homicídios da Divisão Especial de Investigações Criminais (Deic) do Deinter 4-Bauru informou que o estojo de pistola calibre 380 encontrado no interior do veículo Spin conduzido pela secretária-executiva da Apae Bauru Claudia Regina Rocha Lobo, e abandonado com vestígios de sangue na Vila Dutra, foi deflagrado da arma calibre 380 apreendida no cofre da residência de Roberto Franceschetti Filho, presidente afastado da Apae Bauru”.
– Imagens apuradas em lojas no trajeto percorrido por Roberto  estão como essenciais: flagram Roberto saindo do banco do passageiro e assumindo o volante do carro na Rua Maestro Oscar Mendes, no Jardim Pagani.

– Detalhe: a Polícia também já obteve que Cláudia, neste momento, foi para o banco de trás do carro, onde estão vestígios fundamentais recolhidos.
– Estas provas foram fundamentais para decretação da prisão temporária de Roberto.
– apuramos que, ouvido inicialmente pelo delegado, o até aqui recolhido como suspeito apresentou contradições – sobre o que fez e onde esteve naquela tarde, nos mesmos horários após Cláudia sumir.

– ou seja, até aqui não foi Roberto quem indicou onde estaria o corpo de Cláudia. Ele ainda será ouvido pela Polícia.

– assim como o delegado, a defesa de Roberto não fala sobre conteúdo de processo sob sigilo. Está correto.

– As buscas até aqui do corpo não estão ancoradas em confissão de Roberto. A Polícia faz varredura em diferentes pontos ermos (de mata) tanto nas imediações do Jd Pagani quanto Val de Palmas a procura de pistas sobre o descarte do corpo – em razão dos percursos indicados no telefone celular apreendido de Roberto.

– a Polícia também já ouviu integrante da corporação que consta como namorado da vítima. Foi o primeiro depoimento. Suficiente para retirar este profissional da linha de suposta participação no crime em apuração. Esta informação é importante até para evitar ruidos que circularam de forma irresponsável.

– a Polícia atua de forma madura, segura, no caso. A compreensão da comoção popular não tirou o delegado do ponto de equilíbrio. Fundamental!

– o caso é trágico e será solucionado.

 

2 comentários em “Sumiço de Cláudia – veja detalhes da investigação policial determinantes à prisão temporária do presidente da Apae”

  1. Patricia Borges Coube

    Que paradoxo um caso criminal desses dentro da APAE, que já classificaria todos os integrantes como pessoas de bem?
    Que lição para não nos abstermos em ‘fachadas’!

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