
Até quando? Com lei municipal frouxa que mantém locais de receptação de furtos abertos até de madrugada e não lacra quem é pego com material irregular, os bauruenses seguem reféns da onda de crimes.
Neste final de semana viciados que ocupam ou circulam pelo Centro levaram a fiação nova da iluminação de uma quadra do Calçadão da Batista de Carvalho – do que será a interminável obra de revitalização. Removeram com facilidade o novo piso que tomou o lugar das antigas e valiosas pedras portuguesas e cortaram a fiação na tubulação.
Da praça Machado de Mello levaram o busto instalado em 1910, uma placa grande, pesada, em bronze fundido (foto acima).
A praça? É comhecido local de abrigo de pessoas em situação de rua. Um hotel precário, no entorno, tem hóspedes abandonados por famílias e as pessoas que não tem para onde ir dormem em papelões no “Canto da rua”, nas portas da antiga estação onde nasceu Bauru.
O prédio imponente adquirido pelo Município é cemitério de degradação. Suas paredes largas resistem (ou assistem) ao abandono. A prefeita Suéllen prometeu recuperar e levar para a Estação, aberta em 1905, algumas Secretarias.
O Centro agoniza. Trabalhadores informais tomam as calçadas e vagas do esracionamento rotativo público. Terrenos comprados pelo Município ao lado da praça Machado de Mello servem a uma igreja evangélica. Casas abandonadas continuam abrigo e ponto de drogaditos.
A prefeita prometeu também Shopping Popular. Nada. Tudo sem previsão. Tudo sem destino.
Era possível andar por ali quando a Polícia Militar mantinha uma Base. Até setor de trânsito já atuou por lá. Os policiais voltaram para o Batalhão. Se distanciaram da comunidade alegando, no caso da praça, alagamento.
De fato. Alaga tudo por ali. O Município usa verba de R$ 1,5 milhão da União, nesta fase, para estudo sobre o trilho. A ferrovia permanece sucateada.
A revisão das leis do Plano Diretor e Zoneamento, em fase final, não trouxeram ações de incentivo a reuso, coworking, remodelação – seja com IPTU Progressivo de verdade, seja com descontos para reformar e reocupar imóveis. São Carlos fez. Ainda dá tempi de inserir nas novas leis.
Ah! As mudanças na lei contra receptação de materiais produto de furtos já foram objeto de vários pedidos aos vereadores, tanto pelo comando da Civil quanto da Militar.
Drogados, diga-se, existem em toda cidade. Ajustar essa realidade exige programa intersetorial de governo com acolhimento, tratamento, acompanhamento e monitoramento…
Mas a única coisa que floresce no Centro são as leucenas, no percurso do cemitério de vagões deixados pela União e, depois, concessionária Rumo. E não para a onda de furtos. O nobre Jardim Estoril enfrenta desvalorização no valor de casas de alto padrão. Isso já aconteceu no Jd América e Jd Europa. Motivo? Furtos repetidos! E na periferia? A segunda-feira começou no escuro em mais uma escola municipal, desta vez no Santa Edwirges. Ladrões levaram fios e outros itens na Emef Maria Chaparro Costa. A região Noroeste é conhecida pelas biqueiras e morte de muitos jovens – seja por confronto entre si na disputa pelo varejo do tráfico, seja por ações da Polícia.
Bauru continua Sem Limites!
Até quando?

Avalio que as negligências , omissões do poder público local e tb de entidades e setores locais trata de método da especulação imobiliária, interesses de terceiros etc falta política municipal para população em situação de rua. As ruas são visíveis . Está acontecendo uma conferência municipal de direitos humanos em Bauru e essa população está inserida na questão dia direitos humanos . Interessante leitura https://www.gov.br/mdh/pt-br/navegue-por-temas/populacao-em-situacao-de-rua/publicacoes/plano-nacional-ruas-visiveis.pdf
Bauru nunca foi tão sem limites como agora, eu por exemplo não tenho vontade nenhuma de ir no centro da cidade, cada semáforo fechado é algum morador de rua te abordando. Triste situação! E o poder público? Só desculpas esfarrapadas, Bauru está na rabeira de muitas cidades de igual ou menor porte. Oremos!!