Da Vila Dutra a Cardia. Da Pacífico ao Gasparini. Em diferentes pontos de Bauru, diversos bairros ainda enfrentam falta de energia elétrica. A escalada de prejuízos foi maior após o temporal de sexta-feira. Mas as ocorrências de oscilação e queda de energia elétrica em bairros são frequentes também em períodos normais. Por quê?
Desde sexta-feira, o Departamento de Água e Esgoto (DAE) buscava a retomada de funcionamento de sete poços na região da Vila Dutra, Industrial. Mas, há tempos, a autarquia vem tentando ouvir da concessionária CPFL razões técnicas (e solução) para repetidos registros de oscilação de energia elétrica. Tem poço que a bomba queimou três vezes, seguidas, somente nas últimas semanas. Na Vila Cardia, o ‘mistério’ técnico ainda aguarda respostas.
O acúmulo de reclamações, prejuízos e poucas explicações pela responsável pelo serviço essencial terceirizado no Estado de São Paulo acumula reaçöes entre diferentes segmentos. A CPFL preserva indicadores técnicos de rede sob condições adequadas? Depois de fechar escritório regional em Bauru, a chegada de investidores chineses mantém estruturas? Quais as condições do sistema de base? A fiscalização do complexo é efetiva?
Nesta segunda-feira, o vereador e presidente do Legislativo, Júnior Rodrigues, põe para votação em plenário requerimento de audiência pública técnica. Ele enfatiza que a convocação “não quer ouvir a conhecida culpa no temporal e nas àrvores. Sabemos que temporais geram situação emergencial. Queremos ouvir da CPFL qual é sua estrutura operacional e um diagnóstico de seu sistema. Ouvir especialistas convidados sobre a real situação operacional e indicadores de preservação do sistema. Por que as oscilações e queda de energia elétrica ocorrem mesmo nos períodos sem chuva?”, indaga o presidente do Legislativo.
A audiência pública convoca as secretarias de Meio Ambiente, Obras e DAE e convida a CPFL, Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e especialistas como Carlos Augusto Kirchner, referência nacional no segmento. O convite também alcança sindicatos dos trabalhadores, de engenheiros e associação (Assenag).
O desafio da audiência pública será ter diagnóstico técnico e menos discursos. Senão a cidade ficará na reclamação…
Que o temporal é a causa principal pela queda de energia elétrica que atingiu mais de dois milhões de habitantes no Estado de São Paulo, desde sexta-feira, todos sabem.
O que não é conhecido é a estrutura, o sistema CPFL, e o monitoramento e fiscalização do serviço privado ruim e caro prestado aos consumidores – com lâmpadas obsoletas, que iluminam menos ruas e avenidas e consomem mais energia…!
PRIVATIZAÇÃO !!!!!
POR UM SERVIÇO PÚBLICO DE QUALIDADE !!!!
Parabéns ao Presidente “JUNINHO” e demais vereadores que estão empemhados nesse assunto…
Moro na vila Dutra e na sexta feira dia 04 de novembro de 2023 das 15h00 até às 10h00 do domingo dia 05 de Novembro de 2023 ficamos mais de 30 horas sem água e sem energia em casa.
Legal gamos para o CAAL CENTER Da CPFL e do DAE por várias vezes e não obtive informação de quando seria restabelecida a falta de energia e a falta de água. Por várias vezes me foi relatado pelo 0800 que a demora em atender era por falta de funcionários!
A pergunta que fica é pode ficar sem energia ou água por mais de 30 horas?
Trabalhei na CPFL mais de 30 anos, aposentei em 1997. Naquele tempo não havia esses apagões, se não fosse por uma causa justa como temporal, raios e ventos.
Pelo jeito vai ter q ser tudo subterrâneo! O povo nao pode ser tao prejudicado assim.
O bairro Chácaras Bauruenses é outra região à mercê da inoperância da CPFL. Estamos com quedas e oscilações de energia de forma recorrente.
Quero destacar que, por ser área de escoamento de produtos ortifrutigranjeiros as quedas e oscilações de energia não afetam só o conforto e o bem estar dos moradores, mas trás importantes perdas financeiras como quebras de equipamentos e perdas de produtos