O nível da Lagoa do Batalha caiu de 1,85 m para apenas 1,31 m de profundidade na manhã desta terça-feira de Carnaval. Com isso, o DAE informa que vai parar a operação de uma das duas bombas. A produção de àgua cai para 200 litros por segundo a 1,31 m. Se não chover o sistema entra em colapso. A bomba no raso começa a sugar barro.
Mas milhares de bauruenses estão sem abastecimento de àgua desde o início do final de semana. E também em bairros onde poços é que abastecem. Ou seja, não recebem do rio Batalha. O DAE não explica.
Com calor intenso e pouca chuva também em fevereiro, a cidade vive um paradoxo: a escassez de chuva ajuda a “segurar” a proliferação da dengue, mas amplia o sacrifício com torneiras secas.
O nível da Lagoa do sistema Batalha já indicava alerta na sexta-feira, quando o DAE emitiu comunicado: “Em decorrência do período prolongado de estiagem, a lagoa de captação do Rio Batalha atingiu o nível de 2,21m na tarde desta sexta-feira (9), aproximadamente 1 metro abaixo do nível recomendado para garantir o pleno abastecimento da população em períodos de excessiva demanda por água”.
A chuva não veio, ao menos na Lagoa ou afluentes. Nesta segunda, véspera do feriado, a profundidade já havia caído mais: 1,85 m, conforme o site do DAE. Moradores de diferentes bairros reclamaram: Jd. Ouro Verde, Ferraz, Samaritano, Joaquim Guilherme, Jd Gaivota, Bela Vista e Vila Camargo acionaram a redação.
Na ETA, o volume de água tratada e distribuída estava em torno de 390 litros por segundo (l/s). Com o nível muito abaixo de 2m, a produção cai muito. Se não chover, o DAE terá de adotar rodízio. Com o tempo seco, a medida já devia ter sido adotada.
A autarquia indica o estágio do problema: “Diante da baixa probabilidade de chuva e do aumento considerável no consumo de água durante o Carnaval, o DAE conta com a colaboração da população para que todos façam o uso consciente da água e economizem, priorizando seu uso para alimentação e higiene pessoal. Com atitudes simples, pode-se fazer todas as tarefas do dia”, trouxe a nota.
Consumidores que enfrentam falta de água, podem entrar em contato com o Serviço de Atendimento ao Público do DAE através do número 0800 77 10 195, disponível 24h todos os dias e feriados.
Fala-se na população economizar água, o que é justo e necessário, mas não cita, o dae, em nenhum momento em conter 48% de vazamentos e ou desperdícios.
O mesmo problema há anos!!! Muitos anos, entra prefeito e sai prefeito e nada é feito! Falta de comprometimento da prefeitura e do DAE. Engraçado que cidades como jaú, sem chuvas, nao falta água. Simples explicação, poços e planejamento! A população está perdida com a má administração há anos!
Ficaram gastando com imóveis superfaturados, pintando a rua e coisas para mostrar a população, mas o minimo nao foi feito!
Até quando?
Marcão Goleiro, no Parque União desde 2005 ate 2020 não faltava agua, o DAE fez uma mudança na rede, detenou o asfalto da rua Antonio Quaggio das quadras 02 ate a 05 e colocou um rede que era para ajudar os outros bairros que reclamavam a falta de agua, dai em diante, mais um bairro reclama a falta de agua, e nas ruas acima e da nossa rua NÃO FALTA AGUA, que ingerencia desta empresa DAE.
Estamos acima do aquífero Guarani que é abundante em água, então o que impede de ter a cidade toda abastecida pelo aquífero, o que impede isso? Política? A quem não interessa o abastecimento de água para população? Pois antes das eleições fizeram em tempo recorde um poço artesiano na Vila Dutra que considero uma região alta, o que impede fazer na cidade toda?
A live da Prefeita Suéllen mostra o estado de abandono da LAGOA DE CAPTAÇÃO DO RIO BATALHA, verdadeiro tiro no pé !
Pergunto: Por que o DAE -BAURU não contratou a HIDROTRACTOR, EMPRESA BAURUENSE, PARA FAZER A DRAGAGEM E LIMPEZA DA LAGOA DE CAPTAÇÃO DO RIO BATALHA ?
Eu fico contente em saber que a prefeita, que vociferou durante sua campanha a crise enfrentada pelo ex prefeito, fez mais do mesmo, ou seja, N A D A… COMPLETA INCOMPETENTE.