O vídeo-notícia de hoje (acima) destaca o boom do setor imobiliário na região atrás da Quinta da Bela
Olinda. E também informa, em primeira mão, projeto para mais 1 500 moradias naquele setor.
Para o bauruense que ainda não tem dimensão do volume de negócios em andamento e do estoque de pendências em moradia, sobretudo popular, listamos abaixo alguns dos principais itens que já estão em ação nas ruas ou continuam nas gavetas. A cidade em transformação inclui mais de 32 milhões de metros quadrados anexados a àrea urbana no governo anterior, de Clodoaldo Gazzetta:
– 7 loteamentos residenciais recentes concentrados na Zona Noroeste
– mais 1.500 moradias da Construtora Pacaembu já sob Estudo de Impacto de Vizinhança, em àrea depois da Quinta da Bela Olinda (vídeo)
– Revisão do Plano Diretor (PD) em andamento, com dificuldades no diálogo com a comunidade e ausência de Núcleo Gestor
– Mudanças na Lei de Zoneamento (LUOS) em análise na Câmara (nova pactuação para regras de instalações comerciais e conflitos entre vizinhos por ruído ou incômodo)
– Mobilização de parte de representantes de bairros pela ampliação do debate
– Novos projetos também já deram entrada na Seplan pela MRV para outro condomínio próximo do Cemitério do Ypê e nas Chácaras Cardoso, na Zona Sul
– Ausência de políticas de habitação para moradia popular e de plano para o relançado Minha Casa Minha Vida
– Estoque de milhares de moradias precárias, dezenas de loteamentos clandestinos já mapeados pelos Planos de Manejo há anos
– Pendência por regularização fundiária de anos e por infraestrutura básica como o Piquete I e II
– Conflito e omissão com a comercialização e construção ilegal em lotes em àreas de preservação, como no Rio Batalha
– Criação de seção de habitação na Seplan com pequena estrutura para o tamanho da demanda