Olá, queridos leitores! Nos últimos episódios falamos sobre finanças pessoais e melhores maneiras de se organizar financeiramente. A partir de hoje, entraremos em assuntos mais voltados aos investimentos, começando pelos perfis de investidor!
Como você reagiria ao ver seus investimentos caindo consideravelmente em pouco tempo? Em casos de crise, você ficaria tranquilo com seus investimentos oscilando diariamente? Essas perguntas te ajudam a definir o seu perfil de investidor! Porém, existem inúmeras outras perguntas que são feitas para chegar a uma definição do seu perfil. Devido a isso, as instituições financeiras precisam realizar um processo chamado de suitability, a fim de determinar o perfil de investidor para cada pessoa que quer começar a investir.
O QUE É SUITABILITY?
O processo de suitability é uma análise realizada pelas instituições financeiras, que tem a finalidade de verificar se determinados investimentos são adequados para um determinado cliente, ou seja, é uma análise que determina o perfil de investidor do cliente e define quais ativos mais se adequam ao seu perfil, a partir de um questionário e outros dados pessoais.
A partir desse processo, é possível compreender o nível de risco que o cliente está disposto a correr com seus investimentos. Devemos ter em mente que existem pessoas que aceitam maiores riscos ao investir, enquanto existem algumas pessoas que não são tolerantes ao risco.
No suitability, existem perguntas relacionadas ao comportamento do cliente em relação às finanças, por exemplo: seus objetivos e seu patrimônio financeiro. Além disso, existem questionamentos em relação ao efeito que possíveis prejuízos ou riscos causariam à carteira do cliente, ou seja, qual a porcentagem que o cliente estaria disposto a perder em situações como essa. Clientes que respondem porcentagens baixas possuem perfil de investidor que não aceita um alto risco.
OS PRINCIPAIS PERFIS DE INVESTIDOR
Após o preenchimento do suitability, o cliente descobrirá o seu perfil de investidor e, a partir disso, verá quais tipos de investimentos adequam-se ao seu perfil. Existem 3 principais perfis de investidor e falaremos sobre cada um deles.
O investidor de perfil conservador é aquele que preza pela segurança acima de tudo. Portanto, busca investimentos que garantam isso a ele, mesmo que tenha menores rentabilidades. Alguns investimentos adequados a esse perfil são: títulos públicos federais, que são considerados os mais seguros do país; CDBS, que possuem garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito) e, geralmente, alta liquidez; LCIs e LCAs; e fundos de renda fixa, que permitem uma maior diversificação dos ativos, dando mais segurança ao investidor.
Também existe o perfil de investidor moderado, que fica no meio termo entre os conservadores e os agressivos. Esse tipo de perfil é referente às pessoas que buscam equilibrar os riscos e a rentabilidade. A carteira recomendada aos investidores moderados possui os mesmos ativos recomendados aos investidores conservadores, mais alguns investimentos com riscos um pouco maiores, que geralmente têm uma maior rentabilidade.
Por fim, temos o perfil de investidor agressivo. Esse perfil é para pessoas que aceitam correr um risco maior, em busca de maiores rentabilidades da sua carteira. Geralmente, investidores com esse perfil possuem uma certa experiência no mercado financeiro, de modo que estejam acostumados com a volatilidade dos mercados e possíveis perdas em alguns investimentos. Para a carteira desses investidores, ativos com maiores riscos são permitidos, como ações, ativos internacionais, entre outros.
Com isso, acabamos mais um episódio da nossa série! No próximo episódio, falaremos sobre outro assunto muito importante para quem quer investir: a reserva de emergência. Fiquem ligados!
Matheus Assunção.
Se você perdeu o episódio anterior é só acessar pelo link abaixo:
- Como investir em 2022 – Dicas para começar: É possível começar com pouco?
- Como investir em 2022 – Dicas para começar: Dívidas e conceitos básicos
- Como investir em 2022 – Finanças Pessoais: Parte 1
- Como investir em 2022 – Finanças Pessoais: Parte 2
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