Não é para “baixar a guarda” nos comportamentos de prevenção e higiene! E a fiscalização tem de ficar alerta a oportunistas e irresponsáveis. Mas Bauru, enfim, alcança a imunização completa em 100 mil habitantes. 26,3% da população já recebeu as duas doses contra a Covid ou a aplicação única.
Além disso, o boletim oficial divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde registra pela primeira vez em um dia útil, em longos meses de tragédia sanitária, ZERO ocorrência de mortes nas últimas 24 horas.
Outra notícia promissora, esperada há tempos: as Unidades de Urgência da cidade estão SEM PACIENTES aguardando vaga para UTI na cidade nesta quarta-feira (04/08/2021).
Mais um indicador de alívio: as vagas de internação para pacientes graves (UTI) estão com 61% de ocupação na cidade. No Hospital Estadual (HE), a estrutura de gestão se prepara para ajustar a readequação de leitos para voltar a atender pacientes de outras doenças graves. De forma gradual, mas já com índice de ocupação muito distante do colapso de 100% de lotação que persistiu por meses, desde janeiro deste ano.
No Hospital de Campanha (HC), as vagas UTI já estão ociosas. E as enfermarias estão cada dia mais vazias. Na Prefeitura, já há condições para abertura, paulatina, também do atendimento a pacientes de outras enfermidades na UPA do Geisel, abrindo “fôlego” para cobertura de outras frentes.
Cenário, felizmente, completamente diferente da primeira semana de aniversário da cidade no mesmo período do ano passado. Em agosto de 2020, além da angústia pela chegada iminente do primeiro pico da pandemia, a população bauruense (assim como em todo o País) acumulava o desgaste pela convivência com restrições mais severas de mobilidade social e nada, nada de vacina.
VACINA! VACINA! VACINA! Este sempre foi o único vetor promissor para o início efetivo, epidemiológico, do combate à doença que fica marcada sobre as atuais gerações e na história da humanidade.
Nada de “imunidade de rebanho”. Nada de platitudes de falsos especialistas, longe do oportunismo irresponsável utilizado durante a crise, em escala, e da politização criminosa da pandemia por alguns. E cada vez mais distantes do achismo tóxico no uso das redes sociais, a cidade prenuncia, quiçá, a entrada na fase de declínio e controle dos indicadores da doença.
De outro lado, o avanço da vacinação (e somente esta ação) torna, agora sim, cada vez mais cristalino que o longo caminho para o coronavírus se tornar “uma gripezinha” (estágio em que os imunizados pegam o vírus mas não evoluem – em sua maioria – para estado grave de saúde) pode estar a caminho! Mas pela única porta científica séria, plausível: a imunização!
VARIANTE
Porém, outros dois “inimigos” ainda persistem vivos: a mutação do vírus (hoje sob o incerto na disseminação da potente variante indiana – Delta) e a efetivação do ciclo de vacinação.
Não dá para admitir acomodação, nem comportamento de descuido em relação à higienização pessoal e não aglomeração! A guerra não acabou!
Mas é bom JÁ IR SE ACOSTUMANDO que estamos com boas chances de melhorar e sair dessa com a única ação que resolve: VA-CI-NA!
Matéria muito prudente, comemorando a vitória da ciência nesta batalha contra o vírus, mas consciente de que ainda não vencemos a guerra, nem contra a doença, nem contra a desinformação! 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻🥰