Cracolândia e furto de lojas e casas no Centro. Comerciantes cobram ações de segurança, ocupação de prédios públicos vazios e Terminal de Ônibus

 

Quase todas as lanchonetes do início do Calçadão da Batista de Carvalho foram furtadas. Invasões ou tentativas são comuns em lojas do comércio da região.

Na madrugada, câmera de loja flagra pessoa quebrando luminária na quadra 2 do Calçadão da Batista de Carvalho para levar alguns pedaços (vídeo a seguir).
Polícia Civil fez reunião no Legislativo no início do ano para pedir legislação que alcance receptadores.
Medida é para tentar por fim a operação “enxuga gelo”. Apesar disso, em 2022 foi rejeitado projeto de lei para o tema.

 

A deserta Praça Machado de Mello, que já era refúgio de viciados, foi tomada. A situação piorou com a saída da Base da Polícia Militar no local, relatam moradores.

No mesmo entorno, os bancos da praça Dom Pedro estão sempre ocupados por um grupo de noias. Convivem ao lado do Plantão Policial. Passamos por lá todos os dias. Os rostos são conhecidos. A ação persistente no acolhimento de vulneráveis não.

O Legislativo, no mesmo quarteirão, reinstalou há pouco tempo cerca de metal para eliminar os cantos da vegetação utilizados como moradia improvisada. Além do que, ocorreram tentativas de entrada no prédio.

Mas não há somente uma frente de preocupação relacionada ao Centro. A Polícia Civil investiga, há tempos, o suposto paradeiro de criminosos em hotéis precários. Antigos, da idade do nascimento da cidade a partir da Estação Ferroviária da Noroeste, eles acomodam, de outro lado, filhos ‘rejeitados’ de famílias de bauruenses.

A reportagem ouviu, no Centro, histórias de gente desolada, excluída de suas origens. Se duvida, de um “pulo” na frente da Estação. Alguns contam suas histórias de exclusão pelos seus…

As quadras 1 e 2 do Calçadão estão esvaziadas. Quem compra no Centro prefere não frequentar este trecho. No contrasenso da história, o local onde Bauru nasceu para a vida urbana morre.

Moradores informaram diferentes – e inúmeros – relatos de invasão de residências. Recentes.

BIQUEIRA PÚBLICA

Em dezembro de 2021, durante inauguração da instalação de lâmpadas LED na praça Dom Pedro, a prefeita Suéllen Rosim anunciou que instalaria Shopping Popular nos terrenos do Município. Adquiridos com verba da Educação, em 2019, no governo Gazzetta, eles continuam desocupados.

Vereadores já relataram, com razão, que um desses locais comprado pela Prefeitura virou biqueira. De fato.

O imóvel ao lado da praça Machado de Mello é biqueira. O que sobrou do antigo, histórico e imponente Hotel Milanes, do lado, era refúgio de pessoas em situação de rua. Com interdição pela Defesa Civil, o prédio cor amarelo sujo, surrado, foi fechado. Em improviso. Este está lacrado. A realidade do Centro não. Por ora.

 

O fato é que parte dos viciados mudou para o imóvel onde funcionou a Delegacia da avenida Pinheiro Machado. Será unidade do CRAS. Ironia? Não! Realidade social e econômica. A região do Parque Jaraguá e ‘mocó’ de uns e ponto de venda de drogas de outros.

A descrição é “sem limites”. A Estação nascida em 1905, por onde a cidade fez expansão, também está às moscas. Foi adquirida com grana da Educação. Por lá o que restava de materiais do patrimônio ferroviário federal a concessionária retirou. O que sobram de ferros, fiação, os noias arrancam. A Maria Fumaça não passeia há tempos por lá.

O projeto de uso da velha máquina dorme. Os dormentes abrigam um cemitério de vagões, ao longo do trecho até o pátio de Triagem. E as autoridades dão sinal de que acordaram para o leilão da malha que corta a cidade…

RENASCIMENTO

A reforma da Estação depende da Prefeitura. A atual prefeita acenou com abertura de concessão. Mas a ‘ideia’ continua no escuro. Tanto quanto a aguardada concessão da iluminação. Esta luz toda a cidade aguarda.

Lojistas e trabalhadores pedem o retorno da base da PM, empresários cobram mudanças na lei de zoneamento para o reocupação imobiliária da região.

O Clube de Dirigentes Lojistas (CDL) vistoriou as ruas e contornos da Machado de Mello com representantes das concessionárias de ônibus coletivos. Eles topam instalar Terminal de Passageiros ali. Os comerciantes querem.

A proposta já foi levada à prefeita. Isto tudo está baseado em fatos reais. Mas na ‘moral’, sem rótulos, por favor, mas com o perdão do trocadilho? O que rola de certo por lá é baseado. Jornalismo real descreve. É isso!!

Ah… e o que rolou no vídeo? É ilustração. Registro de mais uma lanchonete furtada. Desta vez na quadra 1 da Batista.

Mas e o projeto de videomonitoramento? Eita trem de gente apressada… isto foi anunciado só há alguns anos… aguardem na Gare vazia..

 

1 comentário em “Cracolândia e furto de lojas e casas no Centro. Comerciantes cobram ações de segurança, ocupação de prédios públicos vazios e Terminal de Ônibus”

  1. Nossa SEM LIMITES!
    Onde o imortalizado Rei do futebol do planeta, trabalhou eu sua infância engraxando sapatos, fato esquecido e não contado na sua história. Enquanto a cidade de Santos registra essa imortalidade inaugurando um mausoléu em homenagem ao mineiro de Três Corações. O tricordiano com seus três nascimentos, embora um só no nome. O Edson nasceu em na cidade mineira, O Pelé nasceu em Bauru, e o Rei do futebol nasceu para o mundo em Santos. A cidade SEM LIMITES na região central paulista, está esquecida pelo progresso, assim como esqueceu seus filhos ilustres como OZIRES SILVA, fundador da Embraer, e esquecerá tbm o MARCOS PONTES, primeiro astronauta brasileiro.
    A SEM LIMITES, uma referência MUNDIAL em tratamentos de fissurados lábios-palatais, com nosso amado nacionalmente,mas logo será tbm esquecido, já multilado CENTRINHO…
    SEM LIMITES, esse afetuoso apelido de nossa BAURU tem mesmo um triste sentido, pois assim como o desprezo não teve limites pelos governos em geral ao longo do tempo, tanto municipal estadual e federal, assim também foi sem limites a exploração política sem se importar com seu progresso.
    No sub-solo da sem limites, ouve um grande milagre jamais divulgado por “nossa imprensa”. A transformação da qualidade de nossa água aconteceu e não foi notícias. A fábrica da Coca-Cola deixou Bauru e foi para outro município a 100 km, a água não prestava… Anos depois essa mesma empresa passou a envasar e exportar daqui o líquido tão precioso de tanta qualidade . Porquê a Coca-Cola saiu de Bauru? Bauru realmente precisa se orgulhar de alguns poucos e VALENTES EMPRESÁRIOS que não jogaram o pano na lona, enquanto infelizmente outros (os donos da cidade) mandaram,fizeram e desfizeram em desfavor de nossa cidade, pensando em seus bolsos.
    Tomara que tenhamos renovações suficiente no meio político para que BAURU alcance o lugar que merece e possa realmente se destacar no centro desse estado, a locomotiva de nosso Brasil.
    Nunca é tarde!

    .

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