INCÊNDIO queima pelo menos 600 hectares de canavial em Santa Cruz do Rio Pardo, se espalha e atinge barracão da Prefeitura.
Felizmente não há vítimas. População ficou em pânico, a partir do início da noite de ontem (14/09). Ventania forte espalhou folhas e galhos com restos de chama. O incêndio se alastrou.
Em vídeos publicados na internet, operadores usam trator para formar aceiro no meio da plantação (retirada de vegetação para formar faixa de terra para ajudar a impedir o incêndio de se espalhar para mais àreas.
O vento, entretanto, levou o fogo para outros lugares. Moradores ficaram assustados com o acúmulo de fumaça e as labaredas formadas perto da àrea urbana.
Um barracão da Prefeitura, em àrea de tratamento e transporte de resíduos, na região do Recinto de Exposições da cidade, foi atingido.
As chamas causaram destruição de máquinas e materiais. Não há registro de vítimas. O Corpo de Bombeiros recebeu reforço de outras cidades e órgãos.
A prática de queimar plantações é combatida em todo o Estado, mas continua muito utilizada. Há duas semanas, registramos ação de “limpeza” de glebas em Jaú e Pederneiras, em propriedades às margens do rio Tietê.
Em Bauru, a região urbana é castigada com incêndios em locais conhecidos, como no fundo de vale da av. Conendador Martha, ao longo dos trilhos ferroviários, no Jardim Europa, Jd. Estoril.
No Vale do Igapó (foto) queimar vegetação em lotes é diário. Na Vila Aviação, mesmo com ventos fortes nos últimos dias, pelo menos 20 mil m2 de terra de especulação imobiliária contaram com incêndio.
A queimada urbana em escala conta com a desídia da Secretaria do Meio Ambiente no perímetro urbano, há anos.
Nem o risco evidente de tragédia leva adiante processos em instâncias como a Delegacia de Crimes Ambientais e Promotoria.
