O engenheiro Marcos Saraiva deixa a presidência do Departamento de Àgua e Esgoto (DAE). Leandro Dias Joaquim da Obras assume. Em seu lugar está sendo preparado interino, até a prefeita fazer outra escolha. A àrea de Planejamento (Seplan) também está sem titular no governo.
Integrante da equipe do governo Suéllen desde o início, Saraiva deixou a Secretaria de Obras, ainda no começo da atual gestão, para ajudar o governo a retomar as rédeas da gestão na autarquia. A prefeita havia escolhido Flávia Souza – que teve dificuldades no cargo.
Marcos Saraiva enfrentou reações ao racionamento de àgua logo no início, anunciou poços, reservatórios e interligações e avançou com assinatura de acordo (TAC) com Promotoria, onde o Município se compromete a executar obras de porte para abastecimento de àgua ao longo dos próximos anos.
Há, entretanto, dissabores com o governo. E no meio político, posições divergentes em relação ao DAE.
EM MANAUS
Marcos Saraiva disse que não há divergência com o governo. Mas sabe que existem arestas.
Porém, ele afirma que recebeu proposta irrecusável de empresa com ampla frente de obras em Manaus, onde já atuou. “Tem 50 pontes, viadutos e grande volume de interceptores pra fazer lá. E meu currículo com atuação em Manaus me levou a receber convite. Avisei a prefeita há 15 dias. Vou com esposa já na segunda-feira e nem mudança levo nesta fase”, diz.
Por sinal, o DAE em si é visto como órgão que também venha a buscar outro caminho. O tratamento de esgoto está posto para ser gerido pelo setor privado. A concessão está sendo montada.
E a àgua, fica com o DAE? Será?
Foi tarde!
Bauru precisa de água nas residências e não de bons discursos.
Talvez Eu esteja enganado, mas, autonomia não era seu forte e tbém almejava outras esferas…assim seja!
👏🏻
Passou o tempo das frases: “O DAE é do povo de Bauru!”, “O DAE é a jóia da coroa”…. Estamos vendo gestores que nada resolvem, falta de qualificação de empregados e de sintonia entre os diversos processos, vide reparo na rede e falta do asfalto logo em seguida à realização dos serviços. Mas, como “privatizar” o DAE é matar uma das galinhas dos ovos de ouro, o bauruense que continue a pagar a conta.