Município contrata Fipe para segundo estudo de concessão do lixo com cobrança de taxa

A prefeita de Bauru, Suéllen Rosim, contratou sem licitação a Fipe para elaborar outra proposta de concessão do lixo. O contrato de R$ 720 mil foi publicado no Diário Oficial de Bauru (DOB).

Esta é a segunda contratação nos últimos anos para o mesmo objetivo. O governo Gazzetta assinou modelagem ao valor de R$ 4 milhões (a ser corrigido) através da Caixa Federal e mediação com o então ministro Gilberto Kassab (hoje chefe de governo de Tarcísio Freitas). O Município ainda não pagou a conta.

O estudo não incluiu o serviço de coleta de lixo, na ocasião. A Caixa contratou a peso de ouro a consultoria da Ernest Young. O estudo não vingou.

No primeiro mandato, Suéllen Rosim teve projeto de lei para cobrar taxa do lixo rejeitado pelo Legislativo. Na época, o então secretário de Finanças, Éverton Basílio, estimou a cobrança a ser rateada entre os bauruenses em R$ 35 milhões.

O custo hoje é o dobro. O maior obstáculo é que a despesa era para continuar a enterrar o lixo.

No aniversário da cidade, em entrevistas à imprensa, Suéllen escondeu a contratação da Fipe. Ela havia dito que a proposta de concessão do lixo estava sendo preparada pela Secretaria do Meio Ambiente. A própria secretária Cilene Boderzan e o agora secretário de governo, Renato Purini, deram declarações nesta direção. Ninguém contou que a Fipe seria contratada.

É o terceiro contrato da fundação com o Município. Primeiro, a concessão do esgoto, segundo o Plano Diretor e agora o lixo.

 

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