A nascente do Rio Batalha está seca, na Serra da Jacutinga em Agudos (SP). O registro foi realizado pelo vereador Márcio Teixeira na manhã deste domingo. Veja vídeo acima.
O Batalha nasce em 3 pontos na serra, em Agudos. E recebe contribuições de afluentes até a Lagoa de Captação em Bauru, como os córregos Ventura, Guilherme e Veado.
O trajeto é de 22 km. A àrea no território de Bauru até a Captação é a menor. Agudos e Piratininga têm a maior presença do rio. Agudos prevalece até a nascente.
Na verdade são 44 km de margens. E aqui está um dos grandes desafios da preservação. O gado pisoteia margens e afluentes em vários trechos estão sem vegetação. Além da pastagem e plantações, o eucalipto (Bracell) entrou em extensa àrea no percurso.
A precariedade do entorno também ocorre após a Captação, na direção de Avaí, para onde o rio segue.
Cidades resilientes têm exemplos de ocupação urbana de rios, com preservação de margens. Para analistas ambientais, gado, manejo incorreto da lavoura e falta de mata ciliar em uma faixa nos dois lados da margem são mais prejudiciais a rios do que outras intervenções.
No Batalha, o Plano de Manejo garante no papel 300 metros sem uso. Mas inúmeras construções irregulares rompem essa regra. O Plano Diretor – sob revisão – terá de prever esta condição.
De outro lado, nascentes e afluentes foram sendo dizimadas ao longo dos anos. Elas, por óbvio, são essenciais para garantir o sistema de recarga. O pesquisador da USP, Ricardo Hirata, aponta que o rio é superexplorado – Bauru retira muito mais do que pode na Captação, por exemplo. E a queda nos ciclos de chuva prejudica a recarga – secando nascentes. Hirata pesquisa as àguas em Bauru no projeto SACRE há alguns anos.
A lógica, de forma bem simples, é de que o afloramento do rio é como uma esponja. Com menos chuva por meses e as intervenções predatórias, como assoreamento, a àgua seca. Não se repõe.
PLANO DIRETOR ÀGUA:
o que não foi feito
Detalhamos as ações do estudo pago pela Prefeitura e que deveria ser seguido desde 2015.
Plano virou lei em 2019, com revisão pelo atual governo:
N. 547 Cinco pontos confrontam ações do governo Suéllen com Plano de Àguas (PDA)
A recomposição da mata ciliar do Rio BATALHA é VITAL para o abastecimento de água de Bauru. CINCO ANOS e CINCO PRESIDENTES DO DAE-BAURU na “administração” Suéllen Rosim, e, NADA FOI FEITO para a recomposição da mata ciliar do Rio Batalha. COLHENDO O QUE PLANTARAM !
Tivemos por 8 anos um Prefeito ambientalista…detalhe o que ele fez por favor ?
Acho que a atual administração deve ser cobrada sim , mas o Dae sempre foi um departamento para troca de favores políticos….como cabide de empregos ..
A atual prefeita tentou algo … como privatização..que traria investimento a um departamento falido..
Grande parte da água potável é perdida em vazamento por falta de investimento na rede que já está deteriorada por anos ..
O problema é crônico é nenhuma administração nunca fez nada de efetivo
Mesmo caso do alagamento …obras de longo prazo não dão voto …..
A fonte secou.
E agora?
Temos plano B?
Só lembrando, Bauru contribui para a baixa qualidade da água do Tietê ao despejar o esgoto nao tratado da cidade nas águas do Rio Bauru, afluente daquele rio.
Uma vergonha, pra dizer pouco.
Baixa qualidade do Rio Batalha, você quis dizer, não é ?
Produto da administração de Bauru…única cidade do Estado que precisa de São Pedro…ou precisaremos mudar daqui…