
A oposição buscou além das 7 assinaturas necessárias para ser instalada Comissão Especial de Inquérito (CEI) das Doações – para apurar irregularidades confessadas pela ex-assessora da prefeita, Damaris Pavan, à frente do Fundo Social de Solidariedade.
A base do governo tentou, hoje pela manhã, movimento no sentido de que a apuração prossiga na Polícia Civil. O presidente Markinho Souza foi à Seccional de Bauru levantar informações do inquérito, com a delegada Priscila Alferes, segundo divulgação da assessoria legislativa à imprensa. Outros membros da Mesa e os integrantes da Comissão de Fiscalização também compareceram (foto).
A CEI das doações, contudo, já pode ser instalada. Bastariam 7 assinaturas já colhidas no pedido (Estela, Borgo, Segalla, Lokadora, Márcio, Natalino e Cabo Helinho). Outras estariam sendo realizadas nesta tarde, com o pedido submetido a demais vereadores.
Mas como isso aconteceu após o início da sessão, a formalização fica para a prôxima semana.
Se for aberta, a CEI deverá ter maioria do governo.
CONFISSÃO
Ontem, o CONTRAPONTO detalhou a confissão de irregularidades apresentadas pela ex-assessora Damaris Pavan, em apuração exclusiva. A reportagem traz novas mensagens do celular de Damaris e apuração com outra comissionada que fazia o controle administrativo das entregas. Ela confirma que Damaris coordenava tudo no Fundo Social, onde atuou de janeiro de 2021 a maio de 2022, período que coincide com registros de mensagens apresentadas por Damaris.
Na entrevista ao CONTRAPONTO, Damaris também apresenta novas mensagens. Uma delas exibe conversa com Elisângela do Prado, braço-direito de Lúcia Rosim. No diálogo, “Elis” diz que “as únicas coisas que vc fez no fundo que não devia foi ela quem mandou” – se referindi à mãe da prefeita, Lúcia Rosim, atual secretária de Assistência Social.