Outros ativos de Renda Variável: BDRs

Olá, queridos leitores! Após termos estudado sobre a Renda Fixa, a Bolsa de Valores, os Fundos de Investimento e os Fundos de Investimento Imobiliários, iniciaremos uma nova série: Outros ativos de renda variável! Durante nossa série teremos muito conteúdo interessante, então fiquem ligados! Agora, o conteúdo do nosso primeiro episódio é sobre BDRs.

 

O QUE SÃO BDRs?

Investir no exterior pode parecer muito difícil (ou até proibido), para algumas pessoas. No entanto, existem algumas maneiras simples para investir em ativos no exterior, sendo os BDRs uma delas.

Os BDRs, ou Brazilian Depositary Receipts, são recibos emitidos no Brasil, que são lastreados em ativos emitidos no exterior. Isso significa que ao comprar um BDR, o investidor adquire títulos que equivalem aos papéis da empresa que escolheu.

Para que todo esse processo ocorra, é necessária a participação de duas instituições financeiras: uma custodiante e uma depositária. A instituição custodiante é responsável pela custódia das ações estrangeiras que serão negociadas aqui no Brasil, como BDRs. O papel da instituição depositária é emitir os BDRs e cumprir com as exigências específicas regulatórias referente à emissão de BDRs, além de precisarem divulgar informações sobre a empresa.

 

VANTAGENS E DESVANTAGENS

Como qualquer outro investimento, os BDRs possuem vantagens e desvantagens. Sua principal vantagem é permitir ao investidor brasileiro a participação no mercado exterior, sem passar pela parte burocrática. Dessa forma, é possível comprar recibos de ações da Apple, por exemplo, de maneira simples.

Outra vantagem é que os BDRs são negociados com a moeda local, portanto os investidores economizam com taxas de câmbio.

Por serem recibos de ações, os BDRs garantem direitos comuns aos investidores, ou seja, recebimento de dividendos e outros proventos. Vale ressaltar que a tributação dos proventos é de acordo com o país de origem.

Em relação às desvantagens, podemos destacar o fato de que por mais que o recurso seja atrelado a uma ação estrangeira, a jurisdição ainda é brasileira. Além disso, não há isenção de IR, como em ações convencionais. 

Outra desvantagem é a influência da taxa de câmbio, mesmo sendo negociados em reais. Assim, caso o dólar desvalorize em relação ao real, os ganhos dos investidores são reduzidos. Por exemplo: se em um determinado dia, a ação estrangeira se valorizar 2%, mas o dólar cair 5%, o resultado da BDR é de aproximadamente -3%. O inverso também é verdadeiro.

 

LIQUIDEZ

Por fim, a liquidez é um fator comentado quando o assunto é BDR. Mesmo com volume de negociação baixo, principalmente se comparados às ações originais da empresa, a liquidez dos BDRs não é baixa. Como os recibos representam as ações originais, a sua liquidez é idêntica à da ação estrangeira, já que o banco depositário dessa BDR irá realizar a negociação da ação também no exterior, provendo liquidez. 

No entanto, é importante atentar-se que os bancos colocam um spread por essa operação, portanto há uma diferença entre o valor das ações originais e os BDRs.

Com isso, acabamos o primeiro episódio da nossa série! No próximo episódio falaremos sobre um ativo de renda variável muito interessante: o ETF! Fiquem ligados!

 

Matheus Assunção.

 

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