Prefeitura fecha bimestre com saldo de R$ 24,6 milhões no caixa e receita de ISS é destaque. Emprego: Serviços garantem resultado positivo até fevereiro

A arrecadação da Prefeitura de Bauru fecha o primeiro bimestre de 2024 com superávit de R$ 24,6 milhões. O resultado mantém a bonança no caixa que marca toda a gestão da prefeita Suéllen Rosim, desde 2021. O total de receitas soma R$ 256,4.milhões no primeiro bimestre de 2024 contra R$ 231,8 milhões nos mesmos dois primeiros meses de 2023. De outro lado, o resultado em empregos também é bom, com + 1.682 vagas, muito parecido com a performance de vagas com carteira assinada em janeiro e fevereiro de 2023.

Então vamos lá destacar os principais dados em receita e emprego na cidade em janeiro e fevereiro e comparar com o mesmo período de 2023. A arrecadação acima do ano anterior nos dois primeiros meses de 2024 tem no Imposto sobre Serviços (ISS) a melhor performance. O setor faturou R$ 37 milhões, contra R$ 27,5 milhões no bimestre em 2023. Ou seja, o ISS faturou R$ 9,5 milhões a mais neste início de ano.

A cobrança de dívida ativa colaborou com R$ 1,7 milhões do superávit em dois meses de 2024. O Município permanece na cola de devedores (a maioria de impostos como IPTU e ISS).

As operações de compra e  venda de imóveis também ajudaram no crescimento da arrecadação. Pouco mais de R$ 1 milhão a mais no confronto entre os dois períodos iguais. Ou seja: o setor imobiliário rendeu R$ 8,9 milhões em 2024 e R$ 7,8 milhões em 2023.

De outro lado, o boom na arrecadação que permitiu à Secretaria de Finanças acumular aplicações financeiras crescentes começa a decair. Como esperado, o bimestre deste ano gerou R$ 8,9 milhões em rendimentos nos bancos, contra R$ 10,1 milhões no ano passado. À medida que o governo vai realizando pagamentos de investimentos em maquinário e asfalto, o saldo aplicado vai sendo automaticamente reduzido.

O secretário de Finanças, Éverton Basílio, já havia apontado, no último trimestre de 2023 que os rendimentos em aplicações refletiram os superávits seguidos, nos três primeiros anos de governo. Assim, a estratégia foi utilizar essa “verba extra” em aquisições de bens ou serviços que não resultem em acréscimo de despesa fixa. Por exemplo: contratar mais pessoas ou instalar novas unidades, estruturas, significa aumentar a despesa permanente.

DINHEIRO DE FORA

Agora vamos olhar os recursos que chegam de repasses (de fora). Do Governo Federal, o fundo que divide receitas com as cidades tem ganho de R$ 2,6 milhões neste ano até aqui. R$ 26 milhões em janeiro/fevereiro de FPM, contra R$ 23,4 milhões no ano anterior. Cravar 10% a mais no primeiro bimestre é ótimo resultado. Mais do dobro da inflação.

Do Estado, o repasse de ICMS reflete a preocupação com o comportamento da atividade econômica na cidade. A cifra mostra cenário estagnado: R$ 46,3 milhões no bimestre agora e R$ 45,8 milhões em 2023. Vale reforçar que a cidade só consegue ampliar o índice de repartição da arrecadação de venda de mercadorias e serviços se conquistar aumentar o número de plantas industriais.

A verba da Educação vinda do fundo nacional exige esperar o andamento do ano letivo (iniciado há poucas semanas). Já o repasse para os serviços de saúde (SUS) tem surpresa: apesar da dificuldade do Município em credenciar novos serviços, o bimestre foi muito bom no caixa no setor.

Os repasses do SUS somaram R$ 14,5 milhões neste início de ano, contra R$ 10,8 milhões nos dois primeiros meses de 2023. Indagamos a área de Finanças sobre este resultado parcial significativo.

Lembre-se, o governo Suéllen teve superávit de R$ 114 milhões no primeiro ano, R$ 252 milhões em 2022 (com R$ 78 milhões liberados pelo Judiciário de depósitos do erro no cálculo da dívida do viaduto, no Centro) e R$ 45 milhões em 2023.

EMPREGOS

Bauru tem saldo de emprego com 1.682 vagas no primeiro bimestre de 2024, contra 1.619 no comparativo com 2023.

O retrato é quase o mesmo no confronto dos dois bimestres. Inclusive na identificação de que o setor de serviços (forte na cidade) responde por quase a totalidade do saldo. O segmento contratou mais do que demitiu 1.613 pessoas com carteira assinada neste ano, contra 1.529 no ano anterior.

Passada a sazonalidade do final do ano, quando o comércio amplia oferta de vagas (mesmo que temporárias), em janeiro e fevereiro Bauru acumulou menos 227 vagas no comércio em 2024, contra (-17) no comparativo de 2023.

 

 

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