Qual o destino da histórica Estação Ferroviária no Centro de Bauru? Qual a viabilidade econômica e de negócios para a reforma e uso do prédio e àreas do entorno?
Para buscar respostas atualizadas, adequadas a este momento econômico, a Associação Comercial e Industrial de Bauru (ACIB) pediu à prefeita Suéllen Rosim cópias dos projetos do prédio e levantamento realizado pelo governo anterior.
Conforme o presidente da ACIB, Paulo Aiello, a associação manifestou à prefeita ação para realizar o estudo de viabilidade. “Pedimos os projetos da Estação. O local não pode mais ficar como está, parado há anos. Conversei com o Walace Sampaio, do Sincomércio, pra buscar também a Assenag e as entidades realizarem este estudo de viabilidade técnica, de engenharia e econômica, para propor utilização capaz de dar uso ao espaço”, conta.
O presidente do Sincomércio, Walace Sampaio, defende que a Prefeitura ocupe as instalações para dar vida orgânica ao Centro, com movimentação ligada ao Calcadão.
Paulo Aiello comenta que os governos até anunciaram ações, mas os estudos têm de sair do papel. Um espaço público daquele tamanho não pode ficar como está. Nós estamos dispostos a dar apoio financeiro ao estudo e buscar a Assenag para integrar a ação com engenheiros”, amplia.
A prefeita Suéllen Rosim já indicou, ainda em 2021, que colocaria a Estação em concessão. A iniciativa privada seria chamada a reformar e dar uso aos pavimentos e Gare. Àreas laterais também foram citadas, para exploração comercial para prédios residenciais.
O Grupo Marca, do empresário Avelino Cortellini, dinensionou até parque linear para o entorno. No ano passado, quando o caixa do governo do Estado estava “bombando”, a vereadora Chiara Ranieri levou o empresário para apresentar projeto básico do local, incluindo drenagem. Mas a ausência de projeto executivo, aliado à dispersão entre políticos que atuaram na ação, diluiu o esforço inicial.
O governo Gazzetta contratou projeto inicial para intervenções no prédio. Mas restaram necessidades de detalhamento para instalações hidráulica, elétrica, do telhado, da enorme cobertura da GARE…
Acionamos o gabinete para falar da proposta. Assim que vier nota, publicamos.
MASTERPLAN
Masterplan é o nome que o mercado dá a estudo que alia definição de investimentos para uma instalação, exploração econômica e melhor alternativa de retorno (concessão comum, transferência de obrigações em troca da liberação para explorar um local…. etc).
As informações contemplam custos, cronograma previsto de investimentos e prospecção de retorno.
A Estação do Centro foi adquirida no governo Rodrigo, com parte dos recursos pela Educação. Outros 9 imóveis na vizinhança da Praça Machado de Mello foram também comprados pela Educação, em 2019 por Gazzetta.
Na semana passada, a prefeita Suéllen mandou demolir alguns dos imóveis no local. Serviam a refúgio de toda sorte. As paredes deram lugar a um pátio – que será estacionamento por ora. Depois, um Shoppjng Popular, segundo a prefeita.
Será? A Estação continua assistindo políticos-passageiros dizendo que ela voltará à ativa. Será?
Se não voltar a ativa poderiam transformar o local eem espaço cultural mantendo as estruturas .
Vai ser um elefante branco para sempre!!