Rei Pelé: o drible genial na Copa de 70 que foi golaço no BAC de Bauru em 74

Na Série Histórias do Rei Pelé, todas as homenagens ao gênio da bola que iniciou seus dribles em Bauru são justas! São milhares de vídeos e fotos reproduzidos na internet. Entre as relíquias estão dois trechos de imagens que merecem atenção:

– O histórico drible genial de Pelé no goleiro do Uruguai, Ladislao Mazurkiewicz – onde a bola teimosamente não entra. Imagem do acervo da TV Cultura,  eterniza a jogada, na Internet, na vitória de 3 a 1 sobre a Celeste.

– E lá vem a história por o rei da bola no caminho de Bauru, novamente. A repetição do mesmo drible em Bauru, ocorreu em 1974, em amistoso do Santos no BAC, Bauru Atlético Clube. A questão é que em Bauru a bola foi para o fundo das redes.

Veja no recorte de reproduções da Internet a comparação dos dribles.

FILME NO BAC

Outro episódio. O professor Macalé, Sebastião Clementino, acionou o CONTRAPONTO para contar que ainda nos anos 60 atuou em elenco de atores contratados para registrar exatamente a trajetória do Edson Arantes que virou Pelé em Bauru.

Em 1962, cita Macalé. Neste ano, o rei do futebol já era bicampeão de futebol – de 1958 na Suécia e 1962 no Chile.

“Seu texto está excelente, mas na minha opinião ficou faltando falar do primeiro filme do Pelé rodado em Bauru em 1962, filmado no Baquinho. Tive oportunidade em participar da filmagem. Quem fez o papel de Pelé, foi o jogador Feijão do juvenil do Palmeiras que morreu aos 65 anos. Acho importante trazer essa história para explicar a relação de Bauru com Pelé. Acho que Bauru deve uma Estátua do Pelé com dignidade, pois já que não conseguiram manter a sua casa na 7 de setembro ou a outra casa na 15 de novembro pelo menos um memorial em sua homenagem. A cidade de Três Corações, onde Pelé nasceu, tem um busto de Pelé e Bauru onde Pelé aprendeu a jogar e também do Valdemar de Brito que foi o seu descobridor”, comenta o professor Sebastião Clementino da Silva.

Pra quem não leu o primeiro material, com muitas imagens e depoimentos, este é o link: Pelé, as histórias da infância em Bauru até a ida para o estrelato no Santos – CONTRAPONTO 

Mesmo com controvérsias sobre datas, vale mergulhar nessas descobertas.

PROFESSORA DE VIOLÃO?

Uma bauruense vizinha da família de Pelé em Bauru também guarda uma memória afetiva.

Tem gente que guarda a “sete chaves” autógrafo do Rei do Futebol, outros enviaram com orgulho fotos ao lado de Pelé. Alguns tiveram o privilégio de ter camisa autografada. Nesta onda de homenagens, tomamos contato com Nilse Monteiro Vicente. Ela foi amiga do menino Edson Arantes do Nascimento quando ele iniciava o desabrochar de Pelé. (Em casa o apelido em Bauru era Dico e com a molecada Bilé…)..

Nilse tem o privilégio de ter se correspondido com Pelé durante a fama. Antes, em Bauru, consta que ela ensinou os primeiros compassos e acordes no violão a Pelé… E nesta trajetória, guardou com  carinho cartão do Rei, quando ele esteve em excursão na Costa Rica, em San Jose. A postagem é registrada em 3 de fevereiro de 1961, quando Pelé já era campeão do Mundo pela Seleção (Suécia 1958)… O endereço (da antiga vizinha e amiga) era a Rua Sete de Setembro, no Centro de Bauru…. veja as imagens:

Abaixo, o repórter fotográfico Pedro Romualdo de Oliveira deu drible no chefe, nos anos 70, para cobertura de outra vinda de Pelé a Bauru, segundo ele, para filmagens também no BAC.

E, claro, o santista Pedro pediu registro. Ele enviou a imagem:

“O Rei e eu, Bauru 1976. Pelé veio na surdina pra Bauru rodar um documentário francês com takes no BAC. Como repórter fotográfico do Diário de Bauru, fui o único a documentar o fato da visita no BAC. Aproveitei e registrei o fato com foto do diretor do doc”, descreve o próprio Pedro ao CONTRAPONTO.

FESTA DE 1958

O jornal A Gazeta Esportiva publicou a festa que Bauru fez a Pelé em julho de 1958, nas homenagens pela Copa na Suécia.

O prefeito Nicola Avallone fez campanha junto a comerciantes e Pelé recebeu de presente uma Romisetta, pelas mãos de Rubens Simão.

Até hoje há lenda bauruense sobre o paradeiro do veículo. Veja o registro reproduzido da internet, da entrega do veículo de duas rodas:

CONTRATO

Outra polêmica, esta sem efeito, é sobre a falsa ideia de que “não batem” as datas do documento de registro de Pelé como atleta, em Bauru, no amador juvenil e sua ida para o Santos.

Os docs a seguir esclarecem: primeiro contrato com o Santos e carteirinha:

 

 

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