Semma pode trocar Emdurb por Cooperativas para coleta de recicláveis

A Secretaria do Meio Ambiente (Semma) abriu processo para trocar a Emdurb pelas Cooperativas para a realização do serviço de coleta, separação e destino final do lixo reciclável em Bauru.

O contrato com a Emdurb vence em fevereiro e o serviço é ruim. A empresa tem quebra constantes de caminhões e, desde o governo Gazzetta, a quantidade de recicláveis recolhidos despencou. A queda coincide com a mudança no contrato que passou a pagar sem pesagem, mas por equipes. Antes da pandemia, 1.400 toneladas eram coletadas. Hoje a quantidade ficou perto de 940 toneladas.

O Conselho Municipal do Meio Ambiente (Comdema) levou até a Semma proposta das 5 cooperativas do setor. Sem receber materiais, com risco de despejo em 2 dos 4 imóveis, as organizações querem operar o sistema.

Como o contrato com Emdurb vence em fevereiro, o governo tem de agilizar a resolução dos serviços por cooperativas. O setor sempre defendeu assumir todos os serviços de recicláveis.

Para a Emdurb, perder o contrato significa não ter R$ 2,2 milhões por ano. A empresa já perdeu vários contratos, mas sem reduzir quadro de pessoal. Mesmo com ajuda milionária da prefeitura, o prejuízo mensal da Emdurb ainda está em uns R$ 500 mil. Se perder recicláveis, o rombo aumenta.

A proposta é dividir 1 setor por cada cooperativa. São 4. Se algum grupo não for aprovado, outro assume a região.

 

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