A assembleia dos servidores municipais estava em andamento, na noite desta quinta-feira, quando registramos que a campanha salarial de 2024, ano de eleição, vai defender 19,62% de reposição salarial.
E é este o indice definido junto ao Sindicato dos Servidores Municipais de Bauru (Sinserm). As cláusulss econômicas incluem outros pedidos, como atualização do vale refeição para R$ 1.300,00.
A pauta será entregue a prefeita Suéllen. O Orçamento 2024 prevê, porém, a reposição da inflação (menos de 5%). De outro lado, a reivindicação tem ainda de incluir a Emdurb (deficitária) e a despesa gerada nas aposentadorias. Dos mais de 4.300 inativos, quase 2.000 têm paridade (o que der para o ativo eles recebem).
OS PEDIDOS
A categoria lotou a sede do Sinserm para discutir a Pauta de Reivindicações deste ano e definir os índices que serão solicitados à Administração Municipal.
Foram lidas as cláusulas econômicas da Pauta formatada pelo sindicato, para conhecimento e deliberação dos trabalhadores. O representante jurídico do Sinserm, José Francisco Martins, pontuou os itens pertinentes ao dissídio e os percentuais reivindicados pelo Sinserm apresentados, sendo eles:
* Reajuste salarial de 19,62% – 4,62% reposição inflacionária de 2023 segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), mais 15% de modo que o menor salário pago pelo município (C1 da grade salarial) atinja o salário mínimo nacional.
* Reposição inflacionária de 4,62% no vale-compras, passando de R$ 1.100,00 para R$ 1.150,82, também a partir de março de 2024. Depois, ajustado para R$ 1.300,00.
* 19,62% no abono pecuniário – para os servidores que recebem o benefício –, passando de R$ 436,32 para R$ 521,92.
* Aplicação do IPCA de 2023 de 19,62% no teto do vale-transporte e do abono pecuniário, passando de R$ 3.253,49 para R$ 3.891,82.
Percentuais estes a serem aplicados a partir de 1º de março de 2024.
Os servidores também fizeram propostas e, após inúmeras contribuições, a plenária chegou a um encaminhamento final. Será alterada a cláusula relativa ao vale-compras, sendo reivindicado o valor de R$ 1.300,00, além da incorporação dos abonos que hoje não são considerados nos salários dos trabalhadores.