Estamos vivendo uma nova era, uma verdadeira revolução está em curso, modificando os valores de pessoas, empresas e governos. Essas mudanças estão alterando as bases do capitalismo, focando nas pessoas e na preservação do planeta. Esse novo comportamento resumi-se em uma só sigla: ESG.
O que já era apontada como uma tendência do futuro, já é uma realidade do presente. Se antes as questões ambientais, sociais e de governança faziam parte apenas de ativistas e teóricos engajados, hoje elas estão impactando diretamente vários setores da economia.
De forma geral, o ESG é sobre avaliar e gerir os impactos positivos e negativos que uma empresa causa na sociedade e no meio ambiente. É, na prática, identificar os riscos e agir com transparência e responsabilidade social para solucioná-los.
E cada tema possui seus desafios. Na área ambiental, por exemplo, os maiores desafios são as mudanças climáticas; a restrição de recursos hídricos; o aumento da poluição e a perda da biodiversidade.
Portanto, cabe às empresas e aos governos terem ações que ajudem a combater e a minimizar essas ameaças.
O especialista em ESG estará preparado para observar como as empresas e os governos lidam com a emissão de gases do efeito estufa; com o uso eficiente de água ou a gestão dos resíduos sólidos.
Na área Social, o profissional em ESG irá analisar os direitos dos trabalhadores; os impactos na comunidade e a diversidade. Já no caso da Governança, vale salientar aspectos como o relacionamento com todos os acionistas; a gestão de riscos, além da transparência, ética e planejamento de longo prazo.
Portanto, hoje, o ESG é pauta central de reuniões e conferências entre os maiores líderes e empresários globais. Grandes corporações têm se dedicado às iniciativas de ESG, mostrando sua importância para as empresas de todos os tamanhos.
É fato que governos e empresas estão correndo atrás para implantar e implementar as diretrizes de ESG. Isso se deve a três fatores principais: a crise climática; fator econômico e os consumidores.
O novo capitalismo continua considerando o lucro e o crescimento econômico como essenciais, mas agora de uma forma mais sustentável e consciente. E não basta só discurso de “sustentável”. É preciso ação e colocando as diretrizes ESG em prática. Porque a cobrança por parte de clientes, investidores e da sociedade está cada vez maior e mais crítica.
O autor, José Eduardo Amantini é jornalista e ex-prefeito
Excelente artigo.
Parabéns !