COLUNA CANDEEIRO 25092020 NELSON ITABERÁ

30/10/2020 Ânimos acirram pelo segundo lugar e Gaeco abre “nova frente” no caso Cohab

30/10/2020 ÂNIMOS VÃO ACIRRAR … DISPUTA PELO SEGUNDO LUGAR ESQUENTA… GAECO ABRE NOVA FRENTE NO CASO COHAB

 

TRÊS NA DISPUTA POR UMA VAGA?

Em uma campanha com pouca pesquisa registrada e divulgada oficialmente (só a da Real Time via TV Record até agora), a avaliação da disputa eleitoral em Bauru fica por conta da sondagem entre amostragens realizadas pelos próprios grupos e a observação entre diferentes segmentos sociais para tentar “medir” a temperatura da corrida.

Mas a experiência em cobertura eleitoral fornece inúmeros elementos dos indicativos de como estão as concorrências. Mapear reações em redes sociais, a linha dos programas eleitorais, o comportamento do eleitor em diferentes grupos e conversar com representantes de bairros e segmentos dá trabalho, mas ajuda na sondagem das possibilidades em torno do tabuleiro.

E ainda têm informações “quentes” tiradas dos bastidores, entre “arapongas” que os partidos utilizam com empresários, lideranças de  bairros, servidores públicos, comerciários… Aqui conseguimos detectar quem está atacando quem por ai (com mensagem suja ou não)… e todos esses elementos levam a formação de cenários.

Há 15 dias das urnas no primeiro turno, não há quem desconfigure (hoje – essa anotação é essencial em retrato eleitoral) a sensação de que Raul continua liderando. Mas a situação logo a seguir se mostra indefinida. O segundo posto na corrida embola entre as campanhas de Suéllen Rosin, Gazzetta e Jorge Moura.

PESQUISAS PRA CONSUMO

Aliás que ninguém se engane que os concorrentes estão disputando em colégio eleitoral de 275 mil pessoas sem sondagens. Inúmeras consultas estão sendo realizadas. Mas pra consumo interno das legendas. O PSB fez (para diversas cidades acima de 200 mil habitantes no País), o grupo de Raul Gonçalves também, o prefeito tem medição, sem contar levantamento de empresários (Mandalitti fez). Isso sempre ocorreu.

O que acontece é que esses dados não chegam no público porque não são levantamentos registrados e, portanto, não são oficialmente pesquisas. Mas são dados de consumo essenciais. Mas também têm pesquisa sendo contratada através de instituto, de forma privada.

Nesta semana, por exemplo, o Instituto Factual de São Carlos entrevistou bauruenses. Mas esta pesquisa não será divulgada porque não foi registrada na Justiça Eleitoral.    

PESQUISA REGISTRADA

O grupo de Raul Gonçalves tem duas pesquisas em mãos, dos últimos dias. Uma sem registro e outra informada à Justiça Eleitoral (do instituto Colectta). Mas a aliança que apoia Raul resolveu não informar os dados ao TSE. E se isso não acontecer, e no prazo correto, a pesquisa não pode ser divulgada.

Mais uma lacuna da legislação eleitoral. A lei deveria exigir que pesquisa eleitoral registrada viesse acompanhada de todos os dados. Se o grupo ou partido quer a consulta apenas para seu consumo, então que não registre o serviço.

Sem essa regra, aliás, abre-se a oportunidade de que “institutos” (hoje basta a empresa incluir a função no CNAE) façam pesquisa e fiquem leiloando os dados…

Sobre a pesquisa registrada no DEM as avaliações internas foram divergentes. Uma ala considerou que Raul deveria dar sinal verde para a empresa entregar os dados na Justiça Eleitoral antes do debate. Outro considerou que o momento certo seria após. Mas isso não ocorreu.

ÂNIMOS E RETA FINAL

Conseguimos detectar que o jogo de bastidor está a pleno vapor. E, infelizmente ou não, é assim que parte das ações políticas se desenrola na chamada reta final.

Um dos alvos prediletos neste momento é o funcionalismo. Checamos em mais de um segmento que estão sendo realizadas ações (internas) dirigidas. Raul tem sido o alvo principal. O “prato” da disseminação é o de que a candidatura do DEM seria prejudicial a categoria.

Em eleições passadas, o mote da ‘desconstrução’ de bastidor utilizou como tema a privatização de DAE e Emdurb.

Também circulam, entre grupos específicos, disseminação de medidas (ruins, claro) para tentar mudar a “simpatia” em relação a um ou outro candidato.

Mas, nesta reta final, PT (Jorge Moura), PSDB (Gazzetta) e Patriota( Suéllen) vão protagonizar outro ambiente na disputa eleitoral. É esperar e depurar!

EXPERIÊNCIA NO DAE

No mês que se comemora o dia do Servidor Público, o CONTRAPONTO pontua aqui, com esperança, a abertura ao diálogo por diretores do DAE sobre ajustes, atualizações e eventuais incorporações de novas rotinas e protocolos de gestão. Realizamos diálogo aberto com os setores administrativo, financeiro e de serviços (veja na reportagem: https://contraponto.digital/7-500-imoveis-tem-aumento-na-conta-do-dae-acima-de-45/ ).

De nossa parte, o CONTRAPONTO também exerceu uma de suas missões: insistir no jornalismo propositivo, dinâmica que exige desprendimento do jornalista e dos atores do serviço público. Sem abrir mão de nosso fundamental papel de vigilância e debate crítico em torno dos principais problemas (e desafios da cidade), recebemos com alegria (e ânimo) posturas abertas ao diálogo em torno de possíveis caminhos…

Alvo de críticas em razão da morosidade na resposta pública por serviços (e com carência de indicadores de produtividade e gestão), o funcionalismo público é formado por muita gente comprometida. Sair da zona de conforto e expurgar os parasitas são desafios permanentes, em qualquer setor.

JORNADA DE TRABALHO

Aliás, o DAE volta a adotar o expediente de 8 horas diárias para todos os setores a partir da próxima terça-feira (03/11). A medida, na prática, unifica a jornada entre departamentos operacionais (que continuam atuando 8h diários) com os setores administrativos.

A mesma medida tem de ser pensada em relação à Emdurb. Não faz sentido que empresas que atuam em serviços públicos, sobretudo os essenciais (limpeza pública, lixo, saneamento básico e abastecimento), encerrem seus expedientes 1 hora antes do “horário comercial” (17h).

ELEIÇÃO DO CONSELHO

Na próxima semana será realizado o processo eleitoral mais importante para o funcionalismo municipal: a escolha de conselheiros fiscais e curadores da Funprev. O servidor precisa amadurecer a escolha, observando candidatos (as) que detenham conhecimento mínimo sobre leis, mercado financeiro e auditoria administrativa de contas.

O hábito de votar em amigos de sala é um veneno para o processo, se a escolha não vier acompanhada dos requisitos mínimos para que os conselheiros sejam capazes de fiscalizar e aperfeiçoar a gestão do maior fundo de previdência da região e um dos que têm o maior caixa, proporcional, do Interior.

E, é claro, os requisitos de conhecimento têm de estar acompanhados de outro conceito fundamental: idoneidade e conduta exemplar, responsável, no ambiente de trabalho. Não vote no fulano (a) só porque ele está recebendo apoio de alguém conhecido (a). E tome cuidado com candidatos (as) que são alegres, os mais simpáticos da turma, mas desleixados no cumprimento de seus deveres funcionais.

NA COHAB

E por falar em conselho, a Cohab finalmente escolheu os membros do grupo fiscal e da Administração.

Foram eleitos para o Conselho de Administração: Alexandre Canova Cardoso (ex-presidente da companhia na gestão Tidei e que comandará o grupo), Eusébio Giraldis de Carvalho Júnior, Antônio Adelino Pina Furtado, Zarcillo Rodrigues Barbosa e Newton Rodrigues Felão Júnior.

Para o Conselho Fiscal foram escolhidos:,Éverton de Araújo Basílio, Vitor Gomes Reginato e João Carlos Tascin (membros titulares) e Ricardo Alonso Senfuegos, Camila Gomes Costa e Sidnei Aparecido de Souza (suplentes).

APURAÇÃO GAECO

A Cohab está sob apuração especializada dos promotores que atuam contra o crime organizado (Gaeco). Depois de intensificarem a busca de outras frentes de bens da família Gasparini, obtendo bloqueio de bens inclusive em Marília e abrindo linha de investigação sobre propriedades ou bens que estariam ligados a arrendamentos rurais, na região, o MINISTÉRIO PÚBLICO parte para outra frente importante (e esperada).

O CONTRAPONTO apurou que a apuração percorre a relação entre a sequência (e hábito) de visitas na Cohab, durante a gestão Gasparini, e as datas dos saques de dinheiro na boca do caixa (com rotina) que, como já desvendado, ficava com o ex-presidente.

Secretárias da presidência compareceram mais de uma vez ao MP para prestar informações. Além disso, também está sob checagem a responsabilidade funcional de cada funcionário que ocupava posto de chefia. Quem tinha a função de Controlador Interno e nunca viu nada e absolutamente nada apontou durante 12 seguidos anos…(?)

MANCHETE DO CONTRAPONTO

O jornalismo autoral, independente, de reflexão, do CONTRAPONTO recebe presente do jornalista Vinicius Santos Lousada. Ele apurou, com exclusividade para nós (Bauru) como está o “ibope”, o engajamento dos candidatos (as) à Prefeitura a partir de dados oficiais registrados nas páginas da rede social.

O levantamento mostra como cada está obtendo resultado por impulsionamento e as performances dos mais acessados. Tem até TOP 5. Obrigado Vinicius pelo desprendimento, seriedade e colaboração com nossos propósitos…

Tá ansioso pra ver? No link: https://contraponto.digital/eleicao-2020-quem-se-da-bem-nas-redes-sociais/ 

1 comentário em “30/10/2020 Ânimos acirram pelo segundo lugar e Gaeco abre “nova frente” no caso Cohab”

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