Olá, queridos leitores! No último episódio da nossa série falamos sobre o tema reserva de emergência. No episódio de hoje, o assunto a ser explorado será sobre diversificação, outro assunto muito importante para todo investidor.
Creio que todos vocês já devem ter escutado a frase “não coloque todos ovos na mesma cesta”, mas você entendeu o significado dessa frase? Se a resposta foi não, tenho certeza que ao final desse episódio você irá entender o que essa famosa frase do mercado financeiro significa.
CONCEITO DE DIVERSIFICAÇÃO
A diversificação consiste basicamente em dividir os investimentos em várias classes de ativos diferentes, de forma que o patrimônio total não fique acumulado em uma ou poucas aplicações.
OBJETIVOS E VANTAGENS DA DIVERSIFICAÇÃO
O objetivo da diversificação nos investimentos visa, por exemplo, quando um ativo desvaloriza, outro pode valorizar, assim, servindo de proteção para o investidor.
Portanto, a diversificação pode ser comparada com uma gangorra, onde em cada ponta encontra-se uma aplicação, desse modo, observa-se que, ao ponto que um lado da gangorra sobe o outro desce. Trazendo essa lógica para o mundo dos investimentos, quando você diversifica seu patrimônio, acaba por reduzir seu risco de mercado.
COMO FUNCIONA A DIVERSIFICAÇÃO?
A diversificação funciona de modo a diminuir os riscos de mercado que o investidor corre. Ao investir em apenas um ativo, todo o risco da pessoa encontra-se nele, no entanto, caso haja mais ativos em carteira, o risco se dilui entre todos os outros, diminuindo, consequentemente, o risco ao qual o investidor está exposto.
É importante ressaltar que, a diversificação não tem como intuito reduzir a rentabilidade da carteira, e sim evitar que caso uma ou algumas aplicações dentre todas, por alguma razão, se desvalorizem, as outras consigam segurar o desempenho da carteira.
COMO DIVERSIFICAR A CARTEIRA?
A diversificação se dá de modo diferente de acordo com cada perfil de investidor. Portanto, antes de diversificar os investimentos, é essencial descobrir acerca de qual perfil de investidor estamos lidando (conservador, moderado ou agressivo).
Para um perfil conservador, espera-se que o patrimônio esteja aplicado em títulos de renda fixa. Portanto, seria importante fazer a diversificação levando em conta o tipo do ativo (CDB, LCI, LCA, CRI, CRA, entre outros), quanto ao indexador (pré-fixado, pós-fixado e indexado à inflação) e quanto ao vencimento do título, obtendo tanto ativos de curto prazo quanto de longo.
Já para um perfil moderado, além de seguir a diversificação explicada acima, pode também se expor a renda variável. Para isso, esse investidor pode aplicar em fundos multimercados.
Para o perfil agressivo, a lógica é a mesma do perfil conservador e moderado, no entanto, aquele investidor pode diversificar seu patrimônio, também, investindo em ações. A diversificação dessa última aplicação deve ser feita levando em conta tanto o segmento, como por exemplo: segmento de shoppings, construção civil, varejo e saúde. Além disso, é importante diversificar dentro do próprio segmento, selecionando diferentes empresas do mesmo setor. Outro ponto a se considerar é diversificar a concentração de ativos de cada segmento, a fim de evitar que o investidor possua a maior parte de seu capital concentrada em uma área ou empresa, por exemplo: 80% do patrimônio no segmento de saúde, 10% no segmento de varejo e 10% no segmento de mineração. O exemplo acima mostra uma diversificação desbalanceada, devendo ser evitada, pois está com a maior parte do capital no setor de saúde, sendo assim, um exemplo do que não fazer.
Entendeu o que a frase “não coloque todos ovos na mesma cesta” significa para o mercado financeiro?
Assim, acabamos mais um episódio da nossa série! No próximo episódio, falaremos sobre um assunto essencial para nos organizarmos como investidor, o assunto abordado será: como traçar seus objetivos. Fiquem ligados!
Guilherme Lauris Torres.
Se você perdeu o episódio anterior é só acessar pelo link abaixo:
- Como investir em 2022 – Dicas para começar: É possível começar com pouco?
- Como investir em 2022 – Dicas para começar: Dívidas e conceitos básicos
- Como investir em 2022 – Finanças Pessoais: Parte 1
- Como investir em 2022 – Finanças Pessoais: Parte 2
- Como investir em 2022 – Perfis de investidor
- Como investir em 2022 – Reserva de emergência
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