Como Investir em 2022 – Reserva de Emergência

Olá, queridos leitores! No último episódio falamos sobre o que é suitability e quais as principais características de cada perfil de investidor. Hoje vamos nos aprofundar sobre um tema já citado aqui: a reserva de emergência.

 

O QUE É RESERVA DE EMERGÊNCIA?

Já se perguntou o que você faria se todo o seu patrimônio estivesse alocado em investimentos com baixa liquidez e você precisasse urgentemente de dinheiro para saldar com algum imprevisto? Talvez, para conseguir cumprir com tais imprevistos você precisaria vender algum bem, como seu carro, o que para fazer rapidamente, provavelmente seria vendido por um valor menor do que o bem vale. É aí que a reserva de emergência se faz necessária.

 

Reserva de emergência é uma quantidade de dinheiro destinada a arcar com imprevistos que possam acontecer em nossa vida, como por exemplo: acidente de trânsito, problemas de saúde e perda de emprego.

 

QUAL SUA IMPORTÂNCIA?

Como destacado anteriormente, a reserva de emergência deve ser utilizada quando circunstâncias inesperadas acontecem no cotidiano, assim, você deve ter acesso a ela de forma rápida e prática, por isso a característica dela possuir alta liquidez é essencial.

 

Além disso, prova-se ser muito importante, pois garante tranquilidade para o investidor, uma vez que o mesmo saberá que caso seus outros investimentos em renda variável, caso possua, se desvalorizem por causa da volatilidade do mercado, ele ainda disporá de sua reserva de emergência.

 

QUANTO DEVE SER?

Antes de começar a dar seus primeiros passos para montar a reserva de emergência, é recomendado primeiramente analisar suas dívidas, caso possua alguma que irá atrapalhar seus investimentos, ou seja, se possuir dívidas cujo juros possivelmente será maior que seus rendimentos, o mais adequado a se fazer é quitar tais dívidas primeiro e depois prosseguir para a construção da reserva de emergência.

 

Mas, quanto guardar de reserva de emergência? Não há resposta certa para essa pergunta, no entanto, pode-se seguir uma estratégia parecida com a exposta a seguir: para profissionais com empregos estáveis, o recomendado é guardar o valor referente a 6 meses dos custos mensais de sua família, já para profissionais liberais ou com renda variável, o recomendado é que o valor da reserva de emergência possa cobrir os custos de sua família por 12 meses. Para ficar de forma mais compreensível, veja o exemplo: suponha que o profissional liberal gasta, com sua família, mensalmente R$ 2.000,00 de aluguel, R$ 1.000,00 em alimentação e R$ 300,00 com transporte, totalizando R$ 3.300,00, portanto a sua reserva de emergência deve ser de R$ 3.300,00 multiplicado por 12, tendo em vista ser um profissional autônomo, resultando em um montante de 39.600,00.

 

ONDE GUARDAR?

A reserva de emergência não tem como objetivo rentabilizar sua carteira, por isso deve ser alocada em alguma renda fixa que possua alta liquidez, assim, caso necessite utilizá-la, terá acesso a ela de forma rápida, o que se faz necessário visto que estamos tratando de uma emergência. Além de possuir alta liquidez, também deve ser aplicada em algum lugar com baixa volatilidade de mercado, passando mais segurança para o investidor.

 

Os títulos que se encaixam nessas características são CDBs de liquidez diária e Tesouro Selic. Essas duas aplicações possuem alta liquidez e baixa volatilidade, proporcionando o que se espera de uma aplicação de reserva de emergência. Além disso, existem fundos de investimento do tipo “DI” que também podem fazer esse papel. Converse com seu assessor de investimento. Caso não tenha, entre em contato com um assessor da Copaíba Invest.

 

Com isso, acabamos mais um episódio da nossa série! No próximo episódio, o assunto abordado será sobre diversificação, tema de muita importância para você que deseja ser um investidor de sucesso!

 

Guilherme Lauris Torres.

 

Se você perdeu o episódio anterior é só acessar pelo link abaixo:

 

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