DAE vincula nova captação no Rio Batalha a verba externa e só para 2026 na revisão do PDA

O assoreamento da Lagoa do Batalha, as limitações da ETA em operação e a nova Captação são os desafios mais caros do PDA revisado, com total de R$ 158 milhões

O Plano Diretor de Águas (PDA) revisado, entregue pelo DAE à Comissão de Inquérito do Legislativo no dia 13 de julho passado, prevê que a conclusão das etapas de reforma da atual Estação de Captação (ETA) e a instalação de nova adutora e uma Estação de Tratamento adicional no rio Batalha exigem, no total, investimentos de R$ 158 milhões.

A soma corresponde a 45,8% de todo o PDA revisado, entregue pelo presidente do DAE Marcos Saraiva. A atualização do cronograma de obras com a previsão de custos para resolver a deficiência de falta de água em Bauru estabelece que esta etapa, entretanto, depende de recurso externo. O documento não identifica, neste momento, qual seria esta opção lá na frente (em 2025). A rigor, “recurso externo” pode ser por aprovação de projeto executivo junto a outras instâncias (União ou Estado), ou financiamento da obra. Uma terceira hipótese seria concessão (mas mera conjectura de citação, frisamos).

Ou seja, o PDA revisado – divulgado pelo CONTRAPONTO com estudo completo na matéria de ontem (neste link: https://contraponto.digital/custo-de-obra-completa-para-nao-faltar-agua-e-de-r-345-milhoes-ate-2034-revela-o-dae-no-pda-atualizado/ – prevê que a fonte de financiamento para a etapa mais cara do cronograma não é a receita própria do DAE.

Pelo cronograma, conforme arquivo acima, a Nova ETA teria a etapa de elaboração do edital e contratação disparada em 2025 (no próximo governo), mas, frisamos, vinculada à definição do custeio (fonte de recursos).

HIDRÔMETROS 

A assessoria de imprensa do DAE também ajustou que o cronograma de aquisição e instalação de hidrômetros, em um total de 88 mil micromedidores, vai deste ano até 2025.

A sequência contempla 5.000 equipamentos a serem adquiridos neste ano e nova licitação e continuidade desta ação em 2022, com mais 35 mil hidrômetros a serem substituídos até 2023. Em seguida, informa o DAE, viriam 24 mil itens em 2024 e outros 24 mil em 2025.

Detalhe: até lá, o morador que tiver seu hidrômetro quebrado ou sem operação deverá registrar, normalmente, a reposição junto ao DAE. Mas esta troca é por conta do usuário. O programa de renovação do parque de hidrômetros da ação própria pela autarquia não será cobrado do consumidor.

ALARME NOS POÇOS

Este item foi incluído no PDA, mas com previsão do sistema completo (com câmeras, alarme e central de vigilância) e para todas as unidades de produção e reservação.

Contudo, em razão da escalada de furtos, neste ano, o DAE informa que está contratando alarmes para os poços mais afastados ainda em 2021.

O sistema completo, previsto no PDA, tem custo estimado de R$ 9,3 milhões, com cronograma de início de implantação em 2022. (o cronograma completo no link a seguir. Use o recurso de aumento da tela):

PDA CRONOGRAMA DE INVESTIMENTO até 2034

 

1 comentário em “DAE vincula nova captação no Rio Batalha a verba externa e só para 2026 na revisão do PDA”

  1. Deveria CONTRATAR O SERVIÇO de monitoramento e não COMPRAR. Com certeza depois virão os problemas de manutenção, reposição de peças, atualização de sistemas, pessoal para monitorar, etc. Muitas empresas oferecem o serviço a preço bem competitivo.

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