Damaris afirma que no Fundo Social fez campanha para Lúcia Rosim e foi paga em R$ 3 mil

A ex-assessora Damaris Pavan afirma em depoimento à CEI de doações ilegais no Fundo Social da Prefeitura que trabalhou para Lúcia Rosim, recebeu para isso R$ 3 mil em pix e fez campanha para deputada à mãe da prefeita – quando coordenava o Fundo e estava nomeada como assessora da prefeita.

O pagamento foi feito a ela em pix por Beatriz – que atuava no Fundo Social como comissionada. Damaris disse que pedia apoio à bispa e candidata, em 2022, durante suas ações no Fundo, inclusive entregando cestas.

NA CEI

A ex-assessora da prefeita, Damaris Nunes de Faria Pavan, também confirmou à Comissão Especial de Inquérito (CEI) das doações o que disse à Polícia Civil. Ela disse que “tudo o que fez de errado foi por ordem da chefona, a bispa Lúcia Rosim”.

Damaris falou à CEI acompanhada do advogado Olavo Pelegrina. A CEI é presidida por Sandro Bussola e tem André Maldonado como relator. Diversos vereadores acompanharam o depoimento.

A CEI também recebeu documentos de doações feitas pela Polícia Civil. Maioria dos bens eram novos. Não há informação sobre o registro obrigatório desses bens junto ao departamento de patrimônio da Prefeitura. Damaris conta que algumas doações, como à igreja Mipe – da família Rosim – não eram feitas com registro oficial. Ela reafirma ao menos cinco doações diretas a Márcia Rosim (irmã da atual secretária Lúcia), “a mando dela (bispa)”.

Na lista de documentos doados pela Polícia Civil estão os itens que a ex-assessora disse ter ela mesmo carregado e entregue na igreja Mipe – na época no Jd do Contorno. Nestes documentos não está o freezer de duas portas, segundo Damaris entregue também a Márcia e Dozimar Rosim (pai da prefeita). Este item veio de outra origem, ainda não identificada.

LÚCIA ROSIM

Em nota (a seguir), o advogado da prefeita e de sua mãe, Jeferson Machado, rebate as novas declarações de Damaris:

“No que diz respeito ao objeto da CEI, as declarações prestadas pela Sra DAMARIS hoje, além novamente evidenciar as inverdades contadas à POLÍCIA CIVIL, as quais já haviam sido desmentidas pelas testemunhas ouvidas naquele âmbito, ainda trazem inúmeras outras novas contradições. Em resumo, além de em nada acrescentar ao objeto da CEI, as declarações prestadas hoje evidenciaram ainda mais a falta de fundamento da denúncia. Por sua vez, quanto a acusação vazia apresentada pela Sra DAMARIS de suposta irregularidade eleitoral cometida pela Sra LÚCIA ROSIM, temos a esclarecer que toda a contabilidade de campanha se deu de forma absolutamente regular, conforme inclusive já reconheceu o competente TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL. Os comportamentos apresentados pela Sra DAMARIS denotam, cada vez mais, o completo desespero de alguém que, movida por maldade, ressentimento e intenção de vingança por ter sido exonerada, não encontra o mínimo amparo na realidade dos fatos para sustentar suas falsas narrativas”, finaliza Jeferson Machado.

 

 

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