IPCA e IGP-M – As principais métricas de inflação

Em nossa segunda publicação, nesta série que pretendemos explicar os indicadores mais relevantes, explicamos as taxas de juros, ferramenta mais utilizada para o controle da inflação.

Aproveitamos a publicação também para explicar o conceito de inflação. Porém, é importante entender como medir a inflação.

Um breve resumo do que é a inflação

A inflação é uma medida do aumento dos preços e consequente desvalorização da moeda.

Ela pode aparecer em intensidades variadas. Para entender, vamos utilizar exemplos atuais:

A Venezuela vive hoje um cenário hiper inflacionário. A escassez de produto é tão grande que preços aumentam diariamente e o dinheiro para de ser medido pelo valor da nota, mas sim pelo seu peso.

O Brasil vive hoje um cenário de inflação moderada. Provavelmente o cenário mais saudável, onde há aumento de demanda, há aumento de oferta, e o dinheiro se deprecia gradativamente. É um cenário de estímulo do consumo e crescimento do PIB.

Já o Japão, ou a Suíça, vivem um cenário deflacionário. Neste caso, os preços não sobem, mas caem. O dinheiro, passa a valer mais a cada dia. É um cenário considerado por muitos economistas, até mais perigoso do que a inflação, pois não motiva o consumo. Afinal, porque comprar um produto hoje se “amanhã” ele estará mais barato?

Os indicadores

Para realizar essa medição, existem diversos institutos e diversas maneiras diferentes. Vamos abordar os dois principais – IPCA e IGP-M.

O IPCA, ou Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, é o indicador medido pelo IBGE que utiliza um conjunto de produtos e serviços do varejo, que fazem parte da cesta de consumo do brasileiro médio. É o índice mais importante quando falamos de reajuste de preços em geral.

O IGP-M, ou Índice Geral de Preços – Mercado, é o indicador medido pela FGV. Ele faz uma média de todo o processo produtivo. É o índice mais utilizado para contas públicas e aluguel.

Por que devo me atentar à inflação?

A inflação é fator crucial no cálculo da rentabilidade dos seus investimentos. O investimento só efetivamente “rendeu” se ele conseguiu superar a inflação do período, do contrário, ainda houve perda do poder de compra. Assim, investimentos como a poupança, acabam por destruir mais valor do que criar.

 

Existem diversos investimentos que te protegem contra a inflação e fazem sua carteira render, de verdade.  Vamos juntos? Até!

 

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