COLUNA CANDEEIRO 25092020 NELSON ITABERÁ

N. 137 Cláudia Toledo aponta prioridades ao assumir Capes; veja também: o caixa do DAE

N. 137 CLÁUDIA TOLEDO ASSUME CAPES EM BRASÍLIA E APONTA PRIORIDADES; VEJA TAMBÉM COMO ESTÁ O CAIXA DO DAE

 

DA ITE PRA BRASÍLIA

A doutora e reitora do Centro Universitário de Bauru (mantido pela ITE), Cláudia Mansani Queda de Toledo assumiu a presidência da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), em Brasília.

Na página do órgão, Cláudia elencou 10 prioridades para sua gestão. A nomeação para a Capes foi realizada pelo ministro da Educação, Milton Ribeiro (que morou em Pederneiras e se formou na ITE). Entre as prioridades estão medidas como “manutenção da avaliação quadrienal como instrumento de qualificação dos programas e de compromisso institucional da CAPES com o sistema nacional de pós-graduação e seus princípios fundantes”.

Veja a íntegra do documento aqui: https://www.gov.br/capes/pt-br/assuntos/noticias/nova-presidente-da-capes-publica-carta-de-intencoes  

Ministro Milton Ribeiro e Cláudia Mansani Queda de Toledo, na posse em Brasília

REAÇÃO POLÍTICA 

Há setores que criticaram a escolha do ministro Ribeiro. No meio político, a reação mais severa foi do vice-líder do governo Bolsonaro na Câmara, o deputado Marco Feliciano. Evangélico, ele disse em sua rede social que a escolhida é “esquerdista”.

Feliciano disse que deixa a função de vice-líder do governo caso a nomeação não seja revista. Há quem considere, nos bastidores, que é mais uma pressão… o lobby é para outra indicação.

SECRETÁRIO OBRAS

O engenheiro Leandro Dias Joaquim assume nesta segunda-feira a Secretaria Municipal de Obras. A pasta tem o estoque da maior lista de solicitações para intervenções do setor público e, comparativamente, a menor disponibilidade em caixa.

Neste ano a pasta tem, a princípio, Orçamento de cerca de R$ 5 milhões para agir. Dos R$ 86,7 milhões para o ano, a maior parte é para pagar contratos de serviços (com a Emdurb, por exemplo), e folha de pagamento das esquipes. Além disso, há contrapartidas para convênios já firmados. Joaquim pega o bastão de Saraiva – que foi para o DAE.

SALDO DE R$ 70 MILHÕES

No DAE, Marcos Saraiva já sabe que falta d´água é reclamação certa. A diferença é que na autarquia há saldo considerável em caixa: exatos R$ 70.464.793,62 milhões segundo publicação do extrato de 31 de março pelo próprio DAE. Sempre há despesa já programada que tem de ser descontado do saldo. Mas o caixa paga, com folga, todas as obras elencadas pela autarquia para este ano e até em 2022.

Na Diretriz Orçamentária para 2022 (LDO), o próprio Saraiva apontou as obras que estão na lei. Alguns itens da lista são: R$ 2,1 milhões para continuar reforma da ETA, R$ 4,5 milhões em produção de água, R$ 4,5 milhões em reservatórios, R$ 1,2 milhão no controle de perdas, R$ 1,6 milhão de setorização e R$ 2,5 milhões para pagar projeto para a nova ETA.

20 MIL HIDRÔMETROS

A matéria publicada aqui no CONTRAPONTO do novo presidente do DAE assumindo meta de instalar 20 mil hidrômetros em 1 ano gerou, claro comentários.

Entre técnicos, de gestões anteriores do DAE e integrantes de chefia, algumas considerações foram de que a estrutura (equipes) não comporta comprar e instalar os 20 mil equipamentos neste prazo. Vamos acompanhar. 

Mas anotamos que, entre os presidentes mais recentes, Saraiva é o primeiro a apontar meta para trocar hidrômetro. E aqui há algo que se chama “nexo causal”: trocar hidrômetro faz o registro dos consumos ser real (maior que o de hoje), gerando receita para fazer frente ao objetivo principal: financiar a urgente setorização e controle de pressão na rede, no tempo.

PODA DRÁSTICA

A Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semma) fez publicar no último Diário Oficial aplicação de auto de infração contra uma moradora que cometeu poda drástica de árvore. Ok! Se assim consta, a Semma exerce sua função.

A pasta tem de fazer o mesmo (sem autofagia protecionista). A recente “aparada” nas castigadas árvores da Av. Comendador da Silva Martha decepou troncos grandes. Todo ano as poucas árvores da Comendador sofrem esse “ataque” do próprio poder público. E nós ainda pagamos pra isso!

É cultural (às avessas) operadores sem formação adequada (inclusive comportamental) compreenderem que galhos crescem e não são inimigos do trânsito. Há norma técnica adequada para a intervenção. Há processo interno com parecer robusto apontando os erros. Mas não há nenhuma sanção para esses ‘pecados’ recorrentes!

ADITIVO EDUCAÇÃO

A Secretaria da Educação assinou, conforme Diário Oficial, o terceiro aditivo (processo 104.780/2020) com a empresa Atlântica Construtora, elevando o valor de instalação de uma unidade (com obra paralisada) de R$ 3,5 milhões para R$ 4,1 milhões. Pela publicação do extrato, o acréscimo de R$ 612.795,68 atende a pedido da contratada em relação a aumento de preços em insumos (construção civil).

FISCALIZAÇÃO 

O vereador Júnior Rodrigues pediu esclarecimentos dos contratos firmados entre a Atlântica e a Secretaria da Educação, firmados no governo anterior. Aguardam-se informações a respeito. 

ESTÁVEL  

Três questões sobre Covid em Bauru nesta segunda quinzena de abril. 1) é alento a informação de fim da fila de pacientes esperando atendimento, mesmo no Pronto Socorro. Apesar disso, 66 morreram no PS sem chance de conseguir leito UTI pelo Estado. Absurdo! (Protesto nosso: não há que se comemorar abertura provisória de 10 UTIs no HC. Vieram muito tarde!).

2) Estabilidade. Esta é a palavra definida por técnicos (que entendem de epidemiologia e não os olheiros) para a fase deste momento da pandemia. Mas não há motivo, ainda, para baixar a guarda. É reflexo de uma redução (ainda pequena, mas significativa) no número de casos e de contaminados em estado grave.

3) A redução confirma que as restrições à aglomeração surtiram resultado. Não querer as medidas é outra história (legítima). Mas a prefeita comemora a queda na fila, em curso, sem tocar  nas razões. Mas a UTIs continuam lotadas na cidade. Só com o avanço da vacinação é que veremos a luz no fim do túnel se aproximar… no tempo!

R$ 10 MILHÕES

Não há R$ 10 milhões disponíveis nos 11 fundos municipais para despesa com Covid ou para comprar cestas básicas. O levantamento aponta os saldos líquidos. Mas a decisão de utilizar, ou não, passa pela relação da lógica que cruza o dado financeiro com o orçamentário e as ações dos próximos meses em cada programa.

DENGUE

As redes sociais trouxeram, no domingo, a morte de um bauruense que teria sido por dengue hemorrágica. A Vigilância Epidemiológica só poderá checar isso nesta segunda. Se o for, será o primeiro óbito por dengue em Bauru neste ano.

GUIA DE MERCADO

Os especialistas da Copaiba Invest, do grupo XP, publicaram aqui no site o GUIA DE INDICADORES ECONÔMICOS, com a compilação de todos os conteúdos publicados na Série.

É uma forma prática, didática, de você se materializar com siglas, nomenclaturas, vocabulário do mercado financeiro. É crescente a participação de cidadãos em aplicações financeiras que rendem bem mais do que a poupança. E você também pode aproveitar as dicas e ampliar seus conhecimentos. Segue o link. É uma prestação de serviço interessante: https://contraponto.digital/guia-definitivo-de-indicadores/

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