SANDÁLIAS
As sandálias foram uma das protagonistas do embate entre governo e oposição hoje. Não pela metáfora da humildade. Ao contrário. A sandália da discórdia foi trazida como reclamação de mães e servidores da Educação. Os milhares de calçados de modelo crocks (com alça com abertura no calcanhar) adquiridos pela Educação (foto) receberam reclamações de mães e vereadores. Acabamento com “pontas” e com dispositivo que machuca os pés e não é recomendado por técnicos para uso por crianças nas escolas.
PROMOTORIA
Resultado: a reunião conjunta das Comissões de Fiscalização, Educação e Justiça vai gerar denúncia ao Ministério Público alegando risco de acidentes com as papetes compradas neste ano.
Chiara Ranieri vai à Promotoria de Infância. Já Estela Almagro tem agenda em São Paulo para discutir efeitos da crise institucional com a Procuradoria Geral. A vereadora repete risco de intervenção no governo por medida superior.
UNIFORMES
Coronel Meira avaliou duas frentes da crise hoje. Na reunião das Comissões submeteu amostras de uniformes a servidores (que lotaram a galeria) e ouviu reações contrárias à qualidade do tecido e acabamento. Quando abordou o preço, a indignação foi mais enfática.
“Camisetas bem mais caras que ano anterior e de qualidade bem inferior, com tecido que encolhe e fica transparente (problema principalmente para as meninas). Papetes não-recomendadas para o uso escolar, de péssima qualidade, tamanhos irregulares e que já provocaram quedas de crianças, segundo relato de mães de alunas que vieram hoje à Câmara Municipal”, elencou.
Mães opinaram na reunião que os uniformes de 2023 são bons e não precisavam ser substituídos. Para Carina Tamires, Ana Júlia Sandrin e Shaylleny Katiucha, a qualidade das peças é ruim. Os tecidos perdem “formato” com pouco uso. O comparativo com as peças do ano passado, será tecnicamente avaliado em parceria com escola especializada da USP (EACH). O laudo poderá trazer se o tecido misto (75% algodão e 25% poliester) corresponde ao uniforme entregue.
A Secretaria de Educação foi acionada, mas não respondeu.
NOVO EMBATE
A prefeita abriu nova frente de embate com vereadores de oposição. Não porque, em live, a prefeita repetiu que não retira o regime de urgência e, segundo Suéllen, a oposição faz obstrução e não deixa votar a concessão de esgoto.
Em ofício, a prefeita rejeitou que secretários fossem para agenda da Comissão de Justiça, presidida por Meira. A pauta era o PL do piso do magistério. Mas Suéllen avisa que só cumprirá essas agendas com notuficação com 30 dias de antecedência.
A prefeita cita que o TJ assim definiu ns ação que ela ingressou contra a Câmara. Audiência pública aprovada em plenário segue normal o cronograma.
TIRO NO PÉ
Como tem liminar, vereadores de oposição remarcaram várias reuniões para vários projetos observando os 30 dias, embora convocação por Comissão (colegiado) seja distinta.
Hoje, a reação é que a prefeita verá projetos de sua autoria adiados para seguidos intervalos de 1 mês para andarem…
O caos político e administrativo é logo ali se assim permanecer… Inúmeros projetos de lei já estão parados. Isso pelo regime de urgência do esgoto.
MERENDA SECA
Circulou hoje entre grupos recado relacionado a dificuldades na oferta de merenda escolar em razão da greve dos servidores. O comunicado pediu aos pais que alimentem os filhos em casa e citou que locais teriam só merenda seca (bolacha, etc.).
Outra dificuldade: a apuração do alcance da greve depende de dados sobre faltas pelas diretorias. Mas muitas aderiram e os dados não chegaram ao governo…
JUSTIÇA
O Executivo vai ao Judiciário para desidratar a greve. Exigirá percentual elevado de presença no trabalho…
A outra ação… ainda está sob debate e segredo…
PROCURADORES
Procuradores jurídicos abordaram a chegada do PL que descreve atribuições para a carreira. A posição não é unânime. Por maioria, através da Associação, os profissionais consideram avanços no projeto de lei e consideram que demandas não atendidas ficam para outra fase. Até porque no período eleitoral a lei veda criar benefícios ou avanços ns carreira.
Segue nota da Associação dos Procuradores Jurídicos Municipais:
“A APJMB esclarece que o projeto enviado para a Câmara traduz uma parte dos pleitos defendidos pela carreira e representa um avanço no alcance dos demais objetivos bucados pelos Procuradores Municipais, a fim de garantir autonomia na defesa do interesse público. Quanto ao mais, aguarda o momento oportuno para dialogar com os Poderes Executivo e Legislativo com o fito de reestruturar a Procuradoria do Município”.