N. 59 MAIS DA COHAB E BASTIDORES E PITACOS!
COISAS DO PSDB
O Instituto Adolfo Lutz em Bauru é uma mostra de como o PSDB tratou órgãos funcionais estratégicos para o serviço público. Além de não repor mão de obra especializada, o Estado pouco investiu em manutenção operacional no setor.
Tanto é fato que, na pandemia, a Prefeitura de Bauru é quem teve de arcar com atualização de equipamentos para o Lutz poder trabalhar.
Depois de comprar outros objetos para o órgão do Estado atender a cidade e região, nesta semana a Prefeitura entregou quatro novos equipamentos para agilizar a produção de exames em Bauru.
O Instituto recebeu uma capela de fluxo laminar, equipamento utilizado para preparo de ensaios de Biologia Molecular e que necessitam de ambiente estéril; uma centrífuga de bancada para análises das amostras; um freezer com capacidade de 384 litros e que contribuirá para o armazenamento das amostras e também material genético.
O Adolfo Lutz também recebeu uma cabine de segurança biológica, chamada por filtro HEPA para segurança durante a manipulação de qualquer procedimento.
MAIS DADOS COHAB
Ontem demos que a Cohab Bauru vai fechar o ano com cerca de R$ 13 milhões em caixa. Explicamos que, na base, o saldo reflete o fim dos desvios na gestão Gasparini (R$ 400 mil mensais sacados na boca do caixa) e a acumulação também se deu pelo fim dos pagamentos mensais de contratos à Caixa (encerramento do que o banco chama de RETORNO de verbas ao FGTS dos empréstimos habitacionais).
Mas tem outra medida embutida.
APLICAÇÕES
O diretor financeiro da Cohab, Marcos Garcia, conta que os saldos foram aplicados. A rentabilidade em torno de 3% no período praticamente “anula” o aumento da dívida no ano (juros de 3,08% na condição atual).
Isso significa que, grosso modo, a gestão 2020 deixou de iniciar o pagamento da dívida (R$ 15 milhões no ano), mas conseguiu ajustar o caixa, reduzindo quadros e remunerando o valor em conta.
O balanço continua com prejuízo porque, corretamente, a atual direção eliminou a maquiagem existente até o final de 2019 (que não lançava juros de mora por “expectativa” dessa cobrança ser perdoada em acordo). Em resumo, a situação é bem melhor no ano.
DEPENDE DO JUDICIÁRIO
A esperança é que a Justiça Federal decida favorável a BAURU na ação da própria Cohab contra a Caixa.
O acordo de cerca de R$ 420 milhões não sai porque o banco diz que não pode abrir mão de certidões para assinar o reparcelamento.
Mas, veja, não há certidão se a cidade está exatamente acertando a conta com a própria Caixa.
Aguarda-se sentença para permitir o acordo. A certidão virá como consequência deste!
PARA 2021
Para reduzir o valor total da dívida a parcelar com o FGTS da Caixa uma das operações que a Cohab realiza é homologar créditos. A companhia pode abater da dívida as garantias de contrato, como o fundo de compensação salarial que cobrava um valor nas parcelas, o FCVS.
Em circular da União publicado neste 09 de setembro, BAURU é a terceira na lista de homologações nacionais da Caixa, atrás apenas dos estados de Santa Catarina e Goiás.
O governo destinou R$ 4 bilhões para créditos do FCVS para o próximo ano.
Como dissemos bem antes, quanto mais demora mais caro fica para a cidade pagar o acordo. E em 2028 os juros são de 6%. Hoje o percentual autorizado é 3,08%.
TRANSIÇÃO
A prefeita eleita Suéllen Rosin ouviu de Gazzetta maravilhas sobre as concessões da Iluminação Pública e PPP do lixo em mais uma reunião da transição de governo hoje.
Será que o prefeito foi na onda do PAPO RETO (programete de sua campanha para “falar a real” sobre assuntos da cidade)? Se sim, terá que ter contado que prometeu (embora sem explicar e a lógica) que uma nova tarifa para separar e tratar o lixo teria redução no IPTU…
Da equipe de Suéllen, Patrick Oliveira participou da reunião e disse que ela está ouvindo tudo, mas que as decisões de porte serão tomadas com diálogo, sem afogadilho. Ufa!
DEPOIMENTOS
A defesa cumpre seu papel na Comissão Processante e inclui testemunhas para dizer que Manfrinato viajou para atuar pela cidade. Ok!
A questão é ter a passagem paga com a ajuda – ou através – do grupo do Poder Executivo, como confessou Manfrinato…
E ainda arrumou problema para Gazzetta ao inclui-lo na citação. O prefeito tem, em tese, uma defesa fácil de fazer: processar o ex-aliado e chamá-lo a provar o que disse.
Se não o fizer, esvazia sua tese verbal de que não tem nada com isso…
Por falar em defesa, o prefeito tem documento com posicionamento interessante, que merece apontamento, sobre o caso. Em breve!