O Departamento de Água e Esgoto de Bauru (DAE) iniciou, na manhã desta terça-feira (11/6), a remoção e controle da vegetação aquática (macrófitas) na superfície da lagoa de captação do Rio Batalha. O serviço é executado por empresa terceirizada e abrange a limpeza de 92.000 m² da lagoa com equipamento do tipo trator aquático.
Desde a decretação de escassez hídrica há 1 mês, em 9 maio de 2024, o DAE tenta repor o abastecimento para cerca de 130 mil bauruenses que dependem da Lagoa. A limpeza da Lagoa de captação visa impedir a proliferação descontrolada de macrófitas e taboas que, além de ocupar o espaço da água e prejudicar o sistema de tratamento, também provocam a perda de água através da evapotranspiração das plantas.
A medida vem sendo cobrada há anos e deve ser feita com periodicidade regular, apontam técnicos.
Como resultado imediato, espera-se a melhoria da qualidade de água e o aumento da capacidade de reservação da lagoa no mesmo volume que atualmente é ocupado pelas plantas aquáticas, garantindo maior armazenamento e disponibilidade de água tanto em épocas de estiagem como em período de chuvas.
A redução do nível da captação fez o DAE reduzir a produção de 400 l/s para até 250 l/s. Isso representa menos 12 milhões/dia de àgua potável para ser tratada na ETA, conforme o.presidente da autarquia, Leandro Joaquim. Com a profundidade equalizada em pelo menos 2 metros, a produção melhora – ainda que com rodízio em razão da longa estiagem.
DESSASSOREAR
Após a limpeza, o DAE prevê a realização do estudo do fundo do rio (batimetria) e posterior desassoreamento da lagoa de captação.
Para garantir o equilíbrio do ecossistema aquático e assegurar a qualidade da água, o serviço será executado de forma contínua e gradual por aproximadamente 90 dias.
O custo da limpeza é de R$ 423.200,00, com recursos do Fundo Municipal para Recuperação das Bacias Hidrográficas Tietê-Jacaré e Tietê-Batalha (FRBH), que é vinculado operacionalmente ao DAE e tem como fonte arrecadatória 1% da receita corrente líquida da tarifa de água.
Como revelado pelo CONTRAPONTO, o Fundo tem R$ 2 milhões em caixa.
Demorou….
O Vereador Junior Rodrigues falou a TRÊS ANOS sobre esse serviço, e, “empurraram com a barriga”.
RACIONAMENTO, COLHENDO O QUE PLANTARAM !
A falta de compromisso com a população é uma coisa lamentável, este serviço deveria ser realizado anualmente, essa é famosa economia burra ou má fé mesmo, para que a população pessa a venda do DAE, essa gestão é uma vergonha